O Corinthians vive momento de apreensão enquanto avalia quais nomes são os melhores para investir no cargo de treinador do time. Com a demissão de Sylvinho, após a derrota do Timão para o Santos, de virada, em casa, por 2 a 1, pelo Campeonato Paulista, na última quarta-feira (2), a diretoria estuda qual rumo tomar pensando na continuidade do ano.
Entre os nomes cotados também entram técnicos estrangeiros. Seguindo a linha de equipes como Flamengo, Internacional e Atlético-MG, o Corinthians pode ir ao mercado e se pautar em um comandante pouco conhecido do mercado nacional. No caso do Timão, assim como o Fla, um dos nomes mais cotados é o de um português. Neste caso, conhecido de alguns brasileiros, mas não necessariamente do público do Brasil.
Trata-se de Luís Castro. O técnico lusitano, de 60 anos de idade, construiu quase toda a carreira em Portugal, sobretudo em clubes menores, até passar pelas categorias de base do Porto, onde ficou entre 2006 e 2016, incluindo um período no Porto B. O trabalho mais recente dele na Europafoi feito no Shakhtar Donetsk, entre 2019 e 2021, onde foi campeão ucraniano uma vez. Por lá, trabalhou com atletas como Dentinho, Marlos e Taison.
Onde o Corinthians deve buscar um novo técnico?
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Atualmente, Luís Castro trabalha no Al Duhail, do Catar, clube que contou com nomes conhecidos, como o atacante Dudu (Palmeiras) e o croata Mario Mandzukic em 2020-21. Por lá, a equipe do português é vice-líder nacional, com 36 pontos ganhos, sete a menos que o líder Al-Sadd – que tem dois jogos a mais para fazer. Castro tem 10 vitórias, três empates e três derrotas em 16 partidas pelo clube catari.
Desde que deixou as categorias de base do Porto, Castro teve destaque durante a temporada 2016-17 pelo Rio Ave, também de Portugal, classificando a equipe para a Liga Europa. Além disso, pelo Shakhtar, foi semifinalista da mesma Liga Europa, mas na edição 2019-20, perdendo para a Inter de Milão.
Estilo de jogo
Em relação ao estilo de jogo, Luís Castro defende que suas equipes ataquem e defendam com todos os jogadores participando dos dois momentos do jogo. Em entrevista ao site português “Lateral Esquerdo”, que analisa os trabalhos dos treinadores, o comandante destacou essa ideia.