Neste domingo (21) o Corinthians venceu o Santos no último clássico de 2021. O Timão fez dois gols no segundo tempo e conseguiu os três pontos em uma vitória maiúscula na Neo Química Arena. Após o termino do partida o técnico Sylvinho enalteceu o resultado que foi o sexto em casa desde que foi autorizado o retorno do público nos estádios do estado de São Paulo.
“Era muito importante, essencial, uma vitória para continuar pontuando. Todos os setores funcionaram bem, fico feliz com a organização do time. Mostramos um time organizado, uma defesa muito bem postada, um meio-campo que protege bem, atacante com funções defensivas, o contrário também, potencializando o time com posse no meio, com passagem de lateral. Fagner passou muito, Fábio Santos também aproveitou. O jogo nos propiciava essa retenção do Jô, enfim, muito bom”, afirmou.
Em seguida, o treinador destacou a boa atuação do elenco do Timão que soube construir a jogadas ao longo de todo o jogo. “Tivemos paciência em casa, o gol demorou a sair, e isso quando ocorre você começa a acelerar demais, perder bolas na construção, e gera contra-ataque, pois falta confiança. Falamos isso no intervalo, os atletas entenderam e continuaram a atacar com equilíbrio, organização, ao ponto de fazer o gol, o segundo e se mostrarem superiores durante os 90 minutos”, analisou.
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Além disso, a partida responsável pelo retorno da equipe alvinegra no G-4 do Brasileirão foi marcada por nomes que deram a volta por cima após serem bastante criticados, são eles: Jô, Gabriel e Sylvinho. O comandante não fugiu das perguntas e falou sobre as críticas, da pressão e da reação dos alvos da torcida. “Parte do trabalho é humano, buscamos alma, vida, e o Gabriel se entrega. Às vezes fico chateado quando vejo críticas pesadas a atletas com uma entrega como a do Gabriel. Todos os atletas têm limitações ou físicas ou técnicas ou táticas. Ele se doa demais. No primeiro turno, jogou todinho numa linha um pouco à frente, quando Cantillo era titular, e ele estava do lado no tripé. No segundo, teve mudanças, veio jogar atrás, onde é a função dele. Ele tem o respeito dos atletas.
Logo em seguida, completou: “Gabriel ficou chateado, triste, mas convivemos com isso, o atleta sabe, somos profissionais, precisamos conviver com algumas críticas. Quando foi me perguntado o limite da crítica, eu falei que todos os seres humanos sabem o limite da critica. Somos vidraça, vamos continuar trabalhando. Nós trabalhamos esse atleta em nível humano para ele estar em campo. Feliz pelo resultado e pelo desempenho dele e pelo gol”.