Na partida de ida da final da Copa do Brasil, Corinthians e Flamengo ficaram no empate por 0 a 0 na Neo Química Arena. O jogo foi marcado por polêmicas da arbitragem de Bráulio da Silva Machado, que não assinalou pênalti duvidoso de Léo Pereira a favor do Timão já no segundo tempo. Também na reta final, Róger Guedes se mostrou irritado com Vítor Pereira, que o substituiu para a entrada de Mateus Vital.

Montagem: fotos de Ettore Chiereguini e Jorge Rodrigues/AGIF – Vítor Pereira teve que esclarecer climão com R. Guedes nos bastidores
Montagem: fotos de Ettore Chiereguini e Jorge Rodrigues/AGIF – Vítor Pereira teve que esclarecer climão com R. Guedes nos bastidores

As câmeras da Globo flagraram o camisa 10 do Corinthians reclamando da decisão do português. “Todo jogo sou tirado”, esbravejou Guedes. Na entrevista coletiva pós-partida, o próprio Vítor Pereira minimizou o acontecimento, porém deixou claro que o atacante saiu porque não cumpriu o que fora combinado dentro de campo.

“Já conversamos os dois, ele já me disse que estava chateado porque gosta de jogar, que é natural. Mas para jogar tem que correr, tem que pressionar, tem que defender, tem que ter mobilidade, tem que ter mais bola. Podem dizer: ‘A equipe não teve’. A equipe não teve, tivemos que fazer alguma coisa, nos tornar mais pressionantes. Eu analisei e achei que, com jogadores que pressionassem mais, a equipe iria melhorar. E, para mim, melhorou mesmo”, avaliou o português.

Na zona mista, quase que ao mesmo tempo da coletiva de VP, Guedes disse que sua reação foi normal, pois gostaria de atuar os 90 minutos. Fez questão de rechaçar qualquer polêmica nova com o treinador do Corinthians.

“Eu não gosto de sair. Acho que não precisava ter saído, né? Foi com 25 minutos do segundo tempo. Eu me considero um cara decisivo, então acho que eu poderia ter ajudado. A câmera me ama. A câmera gosta de sair em mim, mas é uma reclamação normal, todo jogador gosta de estar em campo”, respondeu o atacante.

Com o empate, a partida no Maracanã da próxima quarta-feira (19) ganha caráter ainda mais decisivo. Pela Copa do Brasil não ter mais o critério do gol qualificado, nova igualdade leva a decisão para as penalidades. Uma vitória por qualquer placar dá o título do torneio mais poderoso em termos de premiação do futebol nacional. Além, é claro, de assegurar vaga na próxima Libertadores.