O técnico Vitor Pereira deu uma oportunidade na equipe titular para o meio-campista Giuliano, que foi um dos destaques do Corinthians no empate em 1 a 1 diante do São Paulo, no último domingo (11), no estádio do Morumbi. O meia foi o autor do passe que resultou no gol de Yuri Alberto, se tornando assim o líder de assistências do Timão na temporada, com sete no total ultrapassando Fagner e Renato Augusto, ambos com seis.

"O torcedor pode..."; Giuliano manda a real sobre as críticas da Fiel e entrega bastidores
© Foto: Robson Mafra/AGIF"O torcedor pode..."; Giuliano manda a real sobre as críticas da Fiel e entrega bastidores

Após o confronto, o meio-campista fez uma autocrítica diante do desempenho, onde apesar de admitir oscilações, ressaltou que vem buscando evolução e tem trabalhado para isso. “Eu não deixei de treinar nenhum dia, não deixei de me esforçar, lutei contra a má fase, lutei contra as coisas que estavam dando errado e agora me sinto bem. Sei que tenho muitas condições de ajudar, sei que o torcedor acredita no meu futebol, me cobram com razão. Estou vestindo uma camisa que representa muita gente, uma camisa muito grande, então sei da minha responsabilidade. O torcedor pode me cobrar, mas sei também que vão me apoiar e entender que quando entro em campo eu deixo o meu máximo. Quando acontece, perfeito. Quando não acontece, também está tudo bem, faz parte do jogo, a gente não consegue estar bem o tempo todo”, destacou.

Giuliano foi questionado ainda sobre a queda no rendimento na temporada, se comparado com a anterior, no seu primeiro ano no Clube, onde justificou. “Na minha visão, é simples de avaliar: a sequência de jogos que eu tive no ano passado não é a mesma que tive nesse ano. Você vai perdendo ritmo na medida em que não joga todos os jogos, não joga 90 minutos. Como você não tem uma semana de trabalho, tem dois ou três dias, não consegue treinar também. Sem falar que o futebol é isso, faz parte. Tem momentos em que tudo dá certo e tem momentos em que você faz de tudo e a bola bate na canela, não acontece. É como na vida, nem tudo vai dar certo o tempo todo. Tem que continuar perseverando, tem que continuar acreditando no seu potencial e no seu trabalho, que é o que eu faço”.

O meia ainda destacou que a avaliação de não ter uma sequência não representa uma crítica às escolhas do técnico Vitor Pereira, diante das opções em campo. “Ele é o treinador, ele decide, estamos aqui para fazer nosso máximo. Às vezes, eu não tive essa sequência e faz parte, está tudo bem, é opção e preferência do treinador. Preciso dar meu melhor dentro dos minutos que tenho. Isso faz parte de mim, não é uma desculpa, não estou dando desculpa, estou assumindo a responsabilidade, aceitando a decisão do treinador e trabalhando para ser cada dia melhor”.