Após a eliminação nas quartas de final da Libertadores, o Corinthians volta a enfrentar o Flamengo, pela final da Copa do Brasil. Na oportunidade, o Rubro-Negro superou o Timão em ambas partidas. Dois meses após as eliminatórias, as equipes se reencontram em pontos diferentes da temporada, como explica o meia Renato Augusto.

Marcello Zambrana/AGIF. Renato Augusto é um dos líderes do elenco do Timão
Marcello Zambrana/AGIF. Renato Augusto é um dos líderes do elenco do Timão

Primeiro a gente sabe que o time doFlamengotalvez seja o melhor time do Brasil. Talvez até o melhor da América. A gente sabe que é um time muito forte, mas a gente não pode usar como parâmetro o jogo da Libertadores. Até porque o nosso time hoje é completamente outro. A gente ainda estava encaixando uma forma de jogar, que a gente vem encontrando”, ressaltou o meia, em entrevista ao programa Bem, Amigos, do SportTV.

Às vezes você faz uma temporada muito boa e chega no meio pro final e você começa a cair. A gente está o contrário. Estamos em uma subida muito boa. Fizemos dois grandes jogos contra oFluminense. São jogos bem diferentes, oFluminensejoga de uma forma diferente doFlamengo. Mas a gente conseguiu se adaptar ao adversário, que é o que a gente procura fazer”, prosseguiu Renato Augusto.

A temporada do Timão teve altos e baixos. No início da disputa pelo Campeonato Brasileiro, brigou ativamente pela primeira colocação e voltou a disputar as quartas de final da Libertadores após dez anos. No entanto, após sofrer com lesões recorrentes e situações que ultrapassavam as quatro linhas, como a saída conturbada de Willian, fizeram com que a equipe de Vítor Pereira oscilasse. No entanto, segundo o camisa 8 e um dos líderes do elenco, o cenário mudou.

Vai ser um trabalho duro pro ‘Mister’ (Vítor Pereira), mas eu acredito que vai ser muito diferente o jogo. A gente vai poder dar uma dificuldade muito maior do que foi o jogo da Libertadores. O mais importante é que a gente achou nossa forma de jogar e os jogadores entenderam realmente o que o Misterquer. Acho que isso tem sido o nosso pulo do gato: conseguir entender realmente o que ele quer, a forma como ele gosta de jogar. Os jogadores abraçaram isso”, concluiu Renato Augusto.