Na noite da próxima terça-feira (5), o Corinthians vai até a Argentina para encarar o Boca Juniors pela partida de volta das oitavas de finais da Copa Libertadores da América. Com o resultado do jogo de ida, que terminou em um empate sem gols, quem vencer neste duelo irá se classificar para a próxima fase.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Cássio abre o jogo sobre confronto mais difícil da Libertadores de 2012
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Cássio abre o jogo sobre confronto mais difícil da Libertadores de 2012

Em entrevista para a TV Gazeta, relembrando o título conquistado pelo Timão em 2012, contra o Boca, o goleiro e ídolo Cássio afirmou que o adversário mais difícil daquela campanha foi o Vasco. “O time do Vasco era muito bom, né? Naquela época tinha uma equipe muito forte. Eu acho que, para mim, foi o jogo mais marcante. A torcida do Vasco é uma torcida que empurra e faz um caldeirão lá em São Januário. Então, creio que esse jogo (mais marcante), até porque, assim, sem menosprezar ninguém, depois chegamos à semifinal e à final, mas acho que, ali, não”.

“Contra o Vasco foi um divisor de águas, até porque havia duas equipes muito qualificadas e acho que, depois da maneira que a gente passou contra o Vasco, caiu a ficha. ‘Não podemos deixar escapar a Libertadores, é nossa’ e, no meu ponto de vista, ali foi uma final que a gente passou e, depois, automaticamente foi jogando o campeonato, a semifinal e a final, e acabou sendo campeão”, destacou o goleiro.

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“Eu deixei de falar sobre isso antes, às vezes as pessoas falaram que foi sorte, que o Diego mostrou o lado… Não, foi feito no treinamento. Muitas vezes, depois do treino, eu ficava com o Mauri (Lima, preparador de goleiros), era um cara que me cobrava muito nesse sentido por eu ser um goleiro alto e, creio eu, com grande envergadura”, revelou o ídolo do Parque São Jorge.

“Ele fazia um chute para mim, eu fazia o encaixe e rolava para ele. Nesse rolar (da bola), ele vinha numa situação parecida com a do Diego Souza, cara a cara. Esse tipo de defesa que eu fiz não foi uma defesa do acaso, algum desvio. Algumas pessoas falam, mas Diego Souza perdeu o gol na hora. Não, eu defendi e eu defendi porque eu treinei para defender aquela bola”, concluiu o goleiro.