"Não quis nem ouvir..."; Gil não se cala após críticas por falta em Eder e revela diálogos do jogo

O Corinthians empatou em 1 a 1 com o São Paulo no clássico Majestoso deste domingo (11). O camisa 9 do Timão até colocou a equipe na frente, com um golaço de fora da área, o que proporcionou o prêmio de melhor da partida a Yuri Alberto. Porém, o Tricolor correu atrás no placar e deixou tudo igual com Eder, de pênalti. O lance faltoso veio após Gil puxar Eder dentro da área. Ao menos foi isso que assinalou o árbitro Marcelo de Lima Henrique.

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Segundo o zagueiro do Alvinegro, não deveria ter sido marcado pênalti no lance. Gil explica que o contato no atacante do São Paulo foi realizado fora da área. O jogador confidenciou ainda que ao solicitar a revisão ao árbitro, Marcelo de Lima Henrique não deu brecha para alterar a assinalação do penal. O defensor do Corinthians chegou a exaltar a força da torcida do São Paulo como um agravante no clássico.

“Eu estava até comentando com o Cássio ali. Fui falar com o Marcelo (de Lima Henrique, árbitro) para ele revisar, porque teve o contato fora da área. Dentro da área não teve mais nada. Ele acabou se precipitando, fui falar com ele e ele não quis nem ouvir. É assim mesmo, sabíamos que seria difícil com o torcedor do São Paulo ajudando a equipe deles. Agora é ter tranquilidade, temos na quinta-feira uma decisão importante na nossa casa”, explica Gil.

O camisa 4 do Timão deu mais detalhes sobre o quanto o lance decidiu o empate no Morumbi. Segundo Gil, ele chegou a puxar Eder logo quando o atacante dominou a bola, ainda fora da área. O jogador afirma que agora o foco do Corinthians deve se concentrar na decisão da semifinal da Copa do Brasil. O jogo de volta contra o Fluminense será realizado na Neo Química Arena, na próxima quinta-feira (15), às 20h. Após o 2 a 2 no Maracanã, o Alvinegro se classifica com uma vitória simples.

“Falei com o Marcelo para ele checar, realmente houve contato fora da área, mas dentro não toco nele mais, não teve contato com ele, ele vai caindo. Em se tratando de clássico, é difícil, nós sabíamos da dificuldade que iríamos encontrar aqui. Saímos na frente, depois paramos de jogar um pouquinho e, no segundo tempo, continuamos fazendo o que o professor Vítor pediu. Clássicos são detalhes, temos que levantar a cabeça e trabalhar porque quinta-feira temos uma decisão importante na nossa casa”, detalha o zagueiro do Corinthians.