O Corinthians está pronto para enfrentar o Avaí nesta noite (16), às 19h, na Neo Química Arena, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com expectativas de viver uma boa temporada, o Timão tem se reforçado com bons nomes no mercado desde o meio do ano passado, já que promoveu uma limpeza no elenco para aliviar a folha salarial. Contudo, a diretoria ainda precisa lidar com uma dívida milionária que tem com um trio de empresários que emprestaram dinheiro no passado.
Segundo informações publicadas pelo GE, que teve acesso ao balanço financeiro enviado aos conselheiros alvinegros, o Corinthians fechou 2021 com um débito de R$19,7 milhões que precisam ser pagos a agentes de futebol. Um deles é Giuliano Bertolucci, que firmou um contrato de mútuo com o Timão no valor de R$5,2 milhões em 2017, durante a gestão de Roberto de Andrade. Com juros de 1,5% ao mês, a dívida saltou para R$9,5 milhões até o fim de 2020.
Contudo, o Corinthians conseguiu reduzir parte do débito com Bertolucci e reduziu o saldo devedor para R$8,1 milhões. Vale lembrar que Giuliano é empresário ou tem sociedade no agenciamento de alguns jogadores alvinegros, como nos casos de Paulinho, Willian e Jô, além de ter participado da contratação do técnico Vítor Pereira. Carlos Leite, cujo escritório gere as carreiras de Cássio, Fagner, Gil, Renato Augusto e outros atletas, também emprestou dinheiro ao Timão em 2017.
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A pendência com o agente era de R$4,1 milhões, mas, por conta dos juros de 1,94% ao mês, acabou chegando aos R$8,3 milhões no final do ano passado. Por fim, André Cury também é credor do Corinthians, já que efetuou dois empréstimos em 2020: um de R$2,2 milhões, que não teve acréscimo de juros, e outro de R$916 mil, que pulou para R$1 milhão no balanço financeiro de 2021. O Timão não respondeu os questionamentos do GE, que foram enviados na última segunda (11).