O Corinthians acabou se frustrando recentemente no mercado da bola, isso porque a chance da chegada do centroavante Diego Costa foi completamente descartada pelo Alvinegro Paulista. O salário solicitado pelo jogador, que está no patamar do alto escalão europeu e ainda a indefinição do atleta, foram fatores importantes na tomada de decisão do Clube em abrir mão da negociação.
Mas apesar disso, o Clube segue no mercado em busca de um atacante de peso, o que vem gerando expectativas na torcida. Porém, em entrevista ao GE, Duílio Monteiro Alves, presidente do Timão, foi claro ao afirmar que o Clube manterá a paciência e a cautela na busca por suprir carência da equipe.
“Tenho parceiro para ajudar no Diego, mas que pode ajudar em outro atleta. Mesmo tendo patrocinador pagando, não tem porque não ter responsabilidade. O Corinthians segue no mercado, estudando, sem pressa, da mesma forma que fizemos no ano passado. Não tem problema. Estou aqui representando um Clube gigante, sei que querem um camisa 9 de alto nível. Vamos trazer, buscamos um jogador de peso, mas é preciso ter paciência. E na hora certa de fazer, que se encaixe no planejamento. Mas que seja dentro do que entendemos ser um bom negócio”,disse o mandatário.
Outro sonho da Fiel era a chegada de Cavani, e neste sentido, o presidente demonstrou um tom pessimista, mas disse que não descarta a possibilidade de fechar com o uruguaio e ainda busca alternativa de tornar o negócio possível: “Não dá para prever nada. Ele pode continuar por mais dois anos ou três (na Inglaterra). Ele pode sair de lá agora. Qualquer coisa que eu falar pode gerar uma expectativa e frustrar a torcida lá na frente. Eu tenho que buscar o que tem de melhor no mundo. Posso não conseguir, mas vou tentar. Minha obrigação é ir atrás do que tem de melhor”,afirmou.
A ideia da diretoria do Corinthians para não enfrentar problemas financeiros na busca pelo reforço é aguardar a liberação contratual, como foi com Paulinho que atualmente também tem o Grupo Taunsa como parceiro no pagamento dos vencimentos do meia: “As marcas querem um nome de impacto, para ter retorno de marketing. Por isso esse perfil de compra não se encaixa. Tem que ser um jogador com muita mídia, para o patrocinador pagar o salário, que é o que estamos conversando. Jogador mais jovem, sem essa marca, precisaria se encaixar dentro da nossa folha. Existe a possibilidade, pode ser que faça a contratação sem direito econômico, e isso o Corinthians faria sozinho, mas com um valor de salário encaixando dentro da folha para não sair do orçamento”, concluiu Duílio ao GE.