O clássico entre Brasil e Argentina, válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, foi suspenso após agentes da Anvisa e da Polícia Federal entrarem em campo para retirar 4 atletas argentinos (três deles titulares) que não cumpriram as regras sanitárias em território brasileiro. Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero deveriam ter sido colocados em quarentena e mandados de volta à Inglaterra – onde atuam -, pois mentiram na hora de desembarcar em território verde-amarelo.
A confusão à beira do campo começou aos 5 minutos. Funcionários responsáveis pela operação do jogo tentaram impedir a entrada dos agentes da Anvisa e da PF na Neo Química Arena, mas não conseguiram. Minutos depois, os jogadores da seleção argentina deixaram o gramado. A Conmebol suspendeu a partida e, em nota, afirma que cabe a Fifa decidir o que fazer daqui para frente.
Em entrevista ao colega João Paulo Cappellanes, da rádio Bandeirantes, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, explicou sobre a situação do atacante Willian, recém-contratado pelo Corinthians. O jogador chegou ao Brasil na última quarta-feira (01) vindo exatamente da Inglaterra. Vários torcedores alvinegros ficaram em dúvida se o camisa 10 terá que ficar em quarentena.
“No caso do Willian, acredito que ele não terá nenhum problema (para jogar terça-feira). Por ser brasileiro nato, não podemos impedir um cidadão de retornar ao seu país. Basta passar as informações corretas, ele será monitorado”, afirmou Torres.
No último sábado (04), Willian participou de toda a atividade com o grupo e não tem limitações físicas que o impeçam de ser ao menos relacionado para o jogo diante do Juventude. Vale lembrar que o camisa 10 já está regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.