Um assunto que vem chamando atenção no Corinthians é em relação ao clima do elenco com os últimos treinadores que passaram no Parque São Jorge. A situação ficou ainda mais evidente na passagem do comandante português Vítor Pereira. Em entrevista exclusiva no podcast “Hoje Sim”, do narrador da TV Globo, Cleber Machado, o experiente lateral-direito Fagner revelou alguns bastidores do elenco.

“Brigar é válido”; Fagner manda a real sobre bastidores do Corinthians

“No futebol, você não pode dar atenção para 14 e deixar outros 15 de lado. As coisas são dinâmicas. Às vezes o titular absoluto tem lesão, o cara que resolve toma o terceiro amarelo no jogo decisivo (…) O ambiente é isso: um cara que consegue estimular todo mundo e deixar todos no nível de competição para que quando ele precise, todo mundo entenda a situação que é melhor para o time”, afirmou.

“Vou meio que fugir deste assunto, até recentemente falei, mas não vale a pena ficar voltando. Prefiro não falar. Lá na frente de repente as coisas possam ser ditas. Eu não tenho (saudade), sinceramente falando, não. Algumas coisas que aconteceram comigo, eu não faria para ninguém. Mas é página virada. Estamos muito felizes com o Fernando. Ele tomou a decisão dele, que seja feliz e que a gente seja feliz aqui também”, continuou Fagner em entrevista para para Cleber Machado.

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Para exemplificar as questões dessa relação com os treinadores, ele comentou sobre uma passagem que vivenciou com o treinador Tite. Ele relembrou um erro que ele cometeu em um clássico contra o Santos e a partir daí o treinador chamou ele para conversar e explicou de forma educada o erro cometido por Fagner e o corrigiu da melhor maneira possível.

“O erro vai acontecer, todo mundo que está em campo está suscetível ao erro. Quando o treinador está te corrigindo, na frente de todo mundo ou no particular, mas para o seu bem e da equipe, é válido. Tite me chamou na sala dele, jogo Corinthians x Santos de 2015, que sou expulso no segundo tempo. Ele me chamou na sala, me mostrou o vídeo do primeiro amarelo, me mostrou o vídeo da expulsão e falou: ‘Esse lance você poderia evitar. O segundo você deu margem ao árbitro’. Ele não me deu esporro, mas me corrigiu de uma forma que me deixou com vergonha. Às vezes, brigar é válido. Mas a forma como você fala é educativo”, finalizou.