Nesta semana, o Corinthians confirmou presença na final da Copa do Brasil. O Timão bateu o Fluminense na última quinta-feira (15) por 3 a 0, na Neo Química Arena. Agora, o adversário do Alvinegro na competição será o Flamengo, com quem os paulistas vão disputar a taça nos dias 12 e 19 de outubro. Ainda sem mando de campo definido, a CBF vai sortear na próxima terça-feira (20) a ordem dos confrontos.
Antes da bola rolar para os jogos decisivos, uma cena chamou a atenção da Fiel torcida na classificação. Nas arquibancadas da Arena, o corintiano levou um cartaz escrito ‘Roni, fui seu professor, me dá sua camisa’? Rafael deu aula de Educação Física para o jogador do Timão quando o atleta tinha apenas dez anos. Revelando a boa relação que tem com o ex-aluno, o rapaz ainda relatou que Roni não aprendeu a dar ‘rolinho’.
“Eu cornetava bastante, como maneira de brincadeira, e enchia o saco de todos. Falava que eles não iam virar, que era melhor eles procurarem outra profissão, é dessa brincadeira que eles gostavam. O Roni é muito gente boa. Ele é resenha. Até hoje eu encho o saco dele, e corneto ele quando ele não joga bem, só que aí ele não me responde, ele ignora. Quando ele vai bem, ele responde. Única coisa que eu ensinei que ele não aprendeu foi a dar rolinho”, comenta o professor Rafael.
Você acha que o Corinthians pode bater o Flamengo na final da Copa do Brasil de 2022?
Você acha que o Corinthians pode bater o Flamengo na final da Copa do Brasil de 2022?
5347 PESSOAS JÁ VOTARAM
Apesar da zoação, Rafael fala com muito carinho sobre o ex-aluno. Segundo o educador, Roni está colhendo os frutos de uma vida dedicada ao esporte. O jogador do Corinthians não esqueceu quem lhe dava aulas quando ainda era criança e fez questão de abraçar o pedagogo. Feliz após receber uma camisa oficial do time de coração, Rafael contou que a raça de Roni vem desde a infância.
“Se você colocar ele com 10, e ele hoje em dia, é a mesma pessoa. Lógico que com mais maturidade, mas tanto profissionalmente, ele desde pequeno tinha essa raça que ele tem, a vontade que ele tem. O foco dele fez com que ele chegasse aonde ele chegou. Desde pequenininho na base do Corinthians, sempre titular, sempre jogando, Seleção. E o conselho era esse, segue isso que você faz, o seu objetivo. O sentimento é de alegria, de saber que ele chegou onde ele queria. Não tem alegria maior”, comemora o professor corintiano.