Paulinho voltou ao radar do Corinthians antes do que todos imaginavam. Dois meses após ser anunciado como reforço do Al-Ahli, na Arábia Saudita, o meio-campista rescindiu contrato no fim de semana e está livre no mercado. O colega Carlos Cereto, ex-SporTV, indicou que o jogador de 33 anos estaria apalavrado com o Timão. “Está arrependido de ter ido para o futebol árabe”, escreveu o jornalista.
Ainda de acordo com Cereto, “Paulinho disse para o Corinthians que a questão salarial não é um problema para seu retorno”. Segundo o colega Bruno Andrade, do UOL Esporte, os moldes das tratativas do Timão com o atleta passam pela mesma estratégia da vinda de Willian.
“Internamente, o Timão se vê disposto a oferecer um contrato válido por dois anos, com a possibilidade de discutir ainda uma renovação automática por mais um. O salário na primeira temporada seria de aproximadamente R$ 800 mil, tendo, depois, um aumento de R$ 200 mil na segunda, totalizando então R$ 1 milhão. O acerto, que contaria também com ações de marketing (bônus financeiro), seria válido a partir de janeiro de 2022”, detalha Andrade.
De fato, o salário é um ponto que Paulinho deverá considerar para poder voltar ao Brasil. No Al-Ahli, o volante receberia US$ 4 milhões (cerca de R$ 21 milhões) por ano mais bônus por metas alcançadas no futebol saudita. Por mês, isso significava cerca de R$ 2 milhões ao mês, limpos de impostos.
Se a negociação, de fato, acontecer nesses mesmos detalhes, Paulinho ganharia menos que Willian (R$ 1,2 milhão ao mês) e Róger Guedes (R$ 1,5 milhão mensais) em sua nova passagem pelo CT Joaquim Grava. Seus vencimentos estariam no mesmo patamar aproximado de nomes como Giuliano e Renato Augusto, outras contratações anunciadas nesta janela de meio de ano.