Derrota dolorosa do São Paulo
O São Paulo começou a disputa das quartas de final da Libertadores de 2025 de forma complicada, ao perder por 2 a 0 para a LDU em Quito. O time paulista encontrou dificuldades para se adaptar à altitude do Estádio Casa Blanca, que fica a 2.800 metros acima do nível do mar, e sofreu com o ritmo intenso da equipe equatoriana.
Apesar de criar algumas chances de gol durante o primeiro tempo, o Tricolor não conseguiu superar a sólida defesa adversária e acabou deixando escapar a oportunidade de marcar fora de casa.
Equipe falhou diversas vezes
A derrota ocorreu em parte devido a falhas de marcação e ajustes defensivos que não funcionaram como esperado. O técnico Hernán Crespo precisará encontrar soluções rápidas para corrigir os erros, já que a equipe agora enfrenta uma missão complicada no jogo de volta, que será disputado no Morumbi.
Para avançar às semifinais da competição, o São Paulo precisará de uma vitória por pelo menos três gols de diferença ou tentar passar com um triunfo por dois gols, decidindo posteriormente nos pênaltis caso necessário.
Última vez que isso aconteceu foi há muitos anos
Esse tipo de virada é raro para o Tricolor e não acontece há mais de 32 anos na história da Libertadores. A última vez que o São Paulo conseguiu superar uma derrota por dois gols no jogo de ida foi na campanha do bicampeonato, em 1993, contra o Newell ‘s Old Boys, quando perdeu na Argentina por 2 a 0 e venceu na volta por 4 a 0.
A equipe daquela época seguiu firme no mata-mata, eliminando nomes importantes como Flamengo e Cerro Porteño, até chegar à final contra a Universidad Católica e conquistar o título.
Na campanha de 1993, o São Paulo contava com grandes ídolos que marcaram história no clube, como Raí, Cafu, Müller e o goleiro Zetti, todos fundamentais para a consistência e equilíbrio da equipe em decisões importantes. Agora, o atual elenco terá que se inspirar nesse passado glorioso para buscar a virada diante da LDU.
O jogo de volta no Morumbi, marcado para a próxima quarta-feira às 19h, terá casa cheia e promete grande atmosfera em um dos estádios mais tradicionais do futebol brasileiro. O time de Hernán Crespo precisará impor ritmo desde o início, utilizando suas peças ofensivas de forma inteligente e explorando qualquer espaço deixado pela equipe equatoriana.