Clássico pegou fogo: brigas e confusão em Cruzeiro x Atlético-MG
O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, disputado no Mineirão pela volta das quartas de final da Copa Betano do Brasil, ficou marcado não apenas pelo futebol, mas também pelo clima quente dentro e fora de campo. Depois da vitória celeste por 2 a 0 no jogo de ida, na Arena MRV, a rivalidade explodiu em discussões e confusões.
Logo aos 20 minutos do primeiro tempo, Lyanco deu um chutão na bola já fora de jogo em direção à torcida do Cruzeiro. A atitude gerou revolta em Kaio Jorge, que partiu para cima do zagueiro atleticano, dando início ao primeiro grande entrevero da noite.
Pouco depois, aos 25 minutos, o embate envolveu dois nomes de peso: Hulk e Fabrício Bruno. Após uma falta, o atacante do Galo teria dito algo ao zagueiro cruzeirense, que não gostou e respondeu de forma enérgica. Os dois bateram boca, trocaram provocações com dedo na cara, e precisaram ser contidos pelos companheiros.
Confusão de seleção
A confusão entre Hulk e Fabrício Bruno não é novidade. Os dois já tiveram desentendimentos em confrontos anteriores, ainda quando o defensor defendia o Flamengo. O árbitro precisou intervir e puniu o atacante atleticano com cartão amarelo após uma falta dura.
O clima também ficou tenso nas arquibancadas. Torcedores do Cruzeiro arremessaram copos de cerveja em direção aos jogadores do Atlético-MG que aqueciam próximo ao setor celeste. A arbitragem paralisou a partida e solicitou ao capitão da Raposa que pedisse calma aos torcedores.
Mais provocações
Mesmo com a bola rolando, a partida seguiu com muitas divididas ríspidas e trocas de provocações. O clássico, que já carregava a tensão da vantagem cruzeirense, virou um verdadeiro teste de nervos para os jogadores dentro de campo.
Com o apito final, o clima ainda era de tensão, mas a torcida presente no Mineirão assistiu a mais um capítulo da histórica rivalidade entre Cruzeiro e Atlético-MG. O lado azul de BH comemora a vaga para as semifinais.