Brasília larga na frente para mudar a história da Copa do Brasil. O Estádio Mané Garrincha desponta como principal favorito para receber a primeira final em jogo único do torneio, em 2026, em um movimento que pode redefinir o encerramento da temporada do futebol brasileiro.

DF – BRASILIA – 20/03/2025 – ELIMINATORIAS COPA DO MUNDO 2026, BRASIL X COLOMBIA – Torcida do Brasil durante partida contra Colombia no estadio Mane Garrincha pelo campeonato Eliminatorias Copa Do Mundo 2026. Foto: Mateus Bonomi/AGIF
© Mateus Bonomi/AGIFDF – BRASILIA – 20/03/2025 – ELIMINATORIAS COPA DO MUNDO 2026, BRASIL X COLOMBIA – Torcida do Brasil durante partida contra Colombia no estadio Mane Garrincha pelo campeonato Eliminatorias Copa Do Mundo 2026. Foto: Mateus Bonomi/AGIF

A Confederação Brasileira de Futebol ainda não oficializou a decisão nem estabeleceu um prazo, mas a Capital Federal é tratada internamente como “plano A”. A possibilidade ganhou força nos bastidores e já conta com defensores influentes dentro da entidade máxima do futebol nacional.

O ponto alto da discussão está na defesa de Brasília como sede fixa da decisão. Para essa ala dirigente, o Mané Garrincha reúne todos os ingredientes de um palco ideal: neutralidade esportiva, capacidade para mais de 72 mil torcedores, estrutura moderna herdada da Copa do Mundo de 2014 e uma logística considerada exemplar.

Localização geográfica estratégica pesa

A localização geográfica estratégica pesa e muito. Dirigentes destacam a facilidade de deslocamento das torcidas, a ampla malha aérea e a rede hoteleira robusta da cidade, fatores que transformariam a final em um grande evento nacional, nos moldes das decisões continentais organizadas pela Conmebol.

Apesar do entusiasmo, a ideia ainda é embrionária. Nada está fechado, mas o tema circula com força crescente na CBF.

A edição de 2026 será simbólica: além do novo formato com final em jogo único, a decisão também fechará oficialmente a temporada do futebol brasileiro, no dia 6 de dezembro.

Novo modelo segue a tendência já adotada na Libertadores

O novo modelo segue a tendência já adotada na Libertadores e na Sul-Americana. A expectativa é de ainda mais visibilidade e impacto financeiro. Não por acaso, a Copa do Brasil se valorizou como nunca: o campeão de 2025 vai embolsar R$ 77 milhões apenas pelo título, fora os cerca de R$ 20 milhões acumulados nas fases anteriores.