Atlético-MG x Cruzeiro: rivalidade ao extremo

Atlético-MG e Cruzeiro começam nesta quarta-feira (27), às 19h30, na Arena MRV, a disputa das quartas de final da Copa Betano do Brasil. Além do peso da vaga, as provocações recentes entre jogadores e clubes aumentam ainda mais a expectativa para a série.

Atlético decide fora de casa – Foto: Gilson Lobo/AGIF.
© Gilson LoboAtlético decide fora de casa – Foto: Gilson Lobo/AGIF.

Arana e Hulk são símbolos desse clima. O lateral já ironizou o rival em comemorações no Mineirão, levando as mãos ao rosto em sinal de choro. Hulk, por sua vez, recorreu a frases históricas e gestos provocativos para responder à torcida celeste.

As provocações se repetiram em campo e nas redes sociais. Arana chegou a provocar a torcida do Cruzeiro em clássico do Brasileirão com gestos, enquanto Hulk, em diferentes ocasiões, mandou recados diretos após gols e até em postagens online.

Personagens em foco

Lyanco também virou protagonista nos embates de 2025. O zagueiro do Galo discutiu com Marlon nos EUA e trocou farpas públicas com Fabrício Bruno. Em campo, seguiu envolvido em polêmicas, inclusive com Gabigol, expulso após acertá-lo em clássico pelo Mineiro.

Após a eliminação cruzeirense para o América na semifinal do Estadual, Lyanco aproveitou para relembrar a provocação do atacante. O defensor exaltou ainda a sequência de conquistas do Galo: “Continuo repetindo o que falei no início da temporada: em Minas só tem um”.

Outro capítulo foi escrito pelo auxiliar Diogo Dias, do Cruzeiro, que ironizou o rival após empate no Brasileirão. Em publicação, disse que não considera o Atlético um adversário de mesma grandeza.

Bastidores e redes sociais

Os clubes também usam suas páginas para cutucar. O Atlético provocou após títulos recentes do Mineiro, relembrando o jejum celeste. Em 2025, reforçou ao anunciar Dudu, ex-Cruzeiro, com a camisa 92 em alusão à histórica goleada de 9 a 2.

O Cruzeiro, por sua vez, devolveu após vitórias na Arena MRV e até após a derrota do rival na final da Libertadores de 2024, lembrando ser o único mineiro bicampeão. Além disso, a arbitragem virou ponto de tensão, com queixas celestes em lances decisivos de clássicos recentes.