Recuperar confiança é o plano

O Vasco tenta virar a chave depois da derrota para o São Paulo pelo Brasileirão Betano, e Fernando Diniz está à frente desse processo. O treinador tem usado os últimos dias para reforçar a confiança do elenco e reorganizar o ambiente, entendendo que o grupo tem condições de reagir imediatamente. A missão é clara: manter o time competitivo e focado no objetivo.

RJ – RIO DE JANEIRO – 20/10/2025 – BRASILEIRO A 2025, VASCO X FLUMINENSE – Fernando Diniz tecnico do Vasco durante partida contra o Fluminense no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFRJ – RIO DE JANEIRO – 20/10/2025 – BRASILEIRO A 2025, VASCO X FLUMINENSE – Fernando Diniz tecnico do Vasco durante partida contra o Fluminense no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Diniz tem apostado em conversas diretas com jogadores e reuniões internas para ajustar o emocional e recuperar a energia da equipe. A comissão técnica enxerga que o desempenho precisa evoluir, mas que a retomada começa pela cabeça, com mais confiança e personalidade nos momentos importantes. A ordem é responder em campo com atitude.

O clássico contra o Botafogo, no Nilton Santos, surge como oportunidade ideal para mudança de cenário. A comissão acredita que uma atuação firme pode recolocar o Vasco nos trilhos e reacender o ambiente positivo que marcou bons momentos da equipe na temporada. O duelo é tratado como um passo decisivo rumo à recuperação.

Libertadores segue como meta

Mesmo com a oscilação recente, o discurso interno é de que a vaga na Libertadores ainda é possível. Para Diniz, o recorte final do Brasileirão Betano será competitivo, e a equipe precisa estar preparada emocionalmente para encarar cada jogo como decisão. A vitória no meio da semana pode ser divisor de águas na tabela e no clima interno.

O treinador também reforça a necessidade de equilíbrio e paciência, mas exige intensidade e concentração. A avaliação é de que o elenco tem qualidade, principalmente quando atua com confiança e mantém o estilo propositivo. Internamente, o grupo comprou a ideia de que é possível reagir e voltar a brigar no topo.

Diniz revela que Coutinho pensou em parar de jogar e faz desabafo sobre o futebol brasileiro — Foto Joisel AmaralAGIF

A diretoria apoia o trabalho e acredita que o clássico pode ser o ponto de virada. A projeção é de que, com um resultado positivo, o time recupere força no ambiente e volte a pressionar rivais diretos por vagas em competições internacionais. O Vasco trata a partida como um marco emocional na reta final.

Força mental como diferencial

Diniz reforça diariamente a importância do aspecto psicológico e da competitividade. A comissão prepara o elenco para um jogo intenso, de pressão e rivalidade, mas vê isso como combustível para resposta imediata. O técnico quer o time agressivo, corajoso e com postura de decisão desde o primeiro minuto.

Se a ideia funcionar, o Vasco pode apresentar sua melhor versão no momento certo, retomando confiança e organização. A torcida espera reação à altura da camisa e do momento, e o treinador acredita que o grupo está pronto para responder, desde que mantenha foco e serenidade diante da pressão.