Choque-Rei foi recheado de polêmicas
O clássico entre São Paulo x Palmeiras, pela 27ª rodada do Brasileirão Betano, foi marcado por fortes polêmicas de arbitragem. O árbitro da partida, Ramon Abatti Abel, e o operador de VAR, Ilbert Estevam da Silva, foram afastados pela CBF para passar por um processo de “aprimoramento”, segundo a entidade.

O Tricolor Paulista apresentou reclamações à CBF sobre lances determinantes, como o carrinho de Allan em Tapia dentro da área e a suposta falta de Gustavo Gómez em Tapia que originou gol palmeirense.
Além disso, também reclamaram sobre as entradas duras de jogadores alviverdes, como a de Andreas Pereira. Nenhum desses lances, porém, levou o árbitro ao monitor para revisão via VAR.
Por que os áudios do VAR não serão divulgados pela CBF?
No entanto, os áudios da cabine do VAR durante o Choque-Rei, não foram divulgados pela CBF. Isso porque, de acordo com a entidade, os áudios do VAR só são divulgados quando há intervenção do árbitro de campo e ele vai ao monitor, iniciando comunicação com o árbitro de vídeo. Como isso não ocorreu no clássico, não haverá liberação dos áudios.
Mesmo assim, os clubes não ficam sem acesso, pois internamente, é possível consultar os áudios das partidas por meio do Fórum Permanente da CBF, serviço que permite às equipes ouvirem o conteúdo das comunicações.
Comentarista discorda da arbitragem de São Paulo x Palmeiras
O comentarista de arbitragem Carlos Eugênio Simon afirmou que o lance de Allan contra Tapia configurava pênalti claro. Segundo ele, “dentro da área é pênalti, o árbitro ignorou e o VAR não interveio”.
Além disso, a súmula da partida registrou ofensas direcionadas pelos representantes do São Paulo ao VAR, como “O VAR não veio” e “filma ele, vergonha”. Os nomes de dirigentes foram citados no documento formal.