Tudo igual na Neo Química Arena pelo Brasileirão Betano
Corinthians e Cruzeiro empataram por 0 a 0 na noite desta quarta-feira (23), na Neo Química Arena, pela 16ª rodada do Brasileirão Betano. O placar sem gols refletiu um jogo de equilíbrio e poucas chances claras, apesar de o Cruzeiro ter finalizado mais ao longo da partida.
O Corinthians, no entanto, esteve mais próximo de balançar as redes, com uma cabeçada de Gustavo Henrique salva em cima da linha por Villalba e defesas importantes de Cássio no segundo tempo.
A partida marcou o pior público do ano na Arena, com 31.232 pagantes. A média de mais de 40 mil torcedores por jogo, mantida desde 2024, foi interrompida justamente após a estreia do sistema de biometria facial nas catracas, que gerou críticas e lentidão no acesso.
Timão no meio da tabela e com histórico péssimo recente
Com o empate, o Cruzeiro segue na liderança do Brasileirão Betano com 34 pontos, enquanto o Corinthians estaciona na 10ª colocação, com 20. A próxima partida do Timão será no sábado, às 18h30, contra o Botafogo, no Estádio Nilton Santos.
Apesar da atuação considerada sólida contra o líder, o momento da equipe comandada por Dorival Júnior é preocupante: o time venceu apenas uma das últimas oito partidas, com quatro empates e três derrotas. O técnico reconheceu o desempenho abaixo e comentou os principais pontos em sua entrevista coletiva.
Desempenho contra o líder:
“Tivemos dentro de casa uma equipe jogando um futebol simples, dinâmico e com perspectivas. Todas as rodadas eu estou vendo o Cruzeiro fazer de dois gols para mais. O Corinthians fez uma partida muito equilibrada, com organização, consciência daquilo que precisa.”
Carências no elenco:
“Não escondo de ninguém o que já disse: temos carências importantes em algumas posições.”
Sobre evolução recente
“Vamos melhorar. A partida contra o São Paulo foi diferente do que vínhamos fazendo. E tivemos uma semana pesada com tudo o que deixou de acontecer no fim de semana.”
Zaga formada por André Ramalho e Gustavo Henrique:
“É impossível manter uma equipe a todo momento. Recuperação de uma rodada para outra é complexa. Jogamos contra o Ceará e, depois, sem tirar o brilho do adversário, sentimos muito e não tivemos a intensidade dos jogos anteriores. Em determinados momentos, jogadores ficarão de fora porque não tem como.”