Neymar assume o protagonismo
O Santos entrou em campo pressionado, mas respondeu da melhor forma possível diante do Sport. Desde o primeiro minuto, a equipe mostrou postura agressiva, ocupando o campo ofensivo e não permitindo respiros ao adversário. A atuação firme refletiu o momento de decisão vivido pelo clube.
Mesmo sendo dúvida por causa de uma lesão no menisco do joelho esquerdo, Neymar foi titular e chamou a responsabilidade. O camisa 10 mostrou liderança técnica e emocional, sendo participativo, criativo e decisivo em praticamente todas as ações ofensivas do Peixe.
O primeiro tempo foi de controle absoluto do Santos, que manteve o Sport encurralado. A equipe pernambucana raramente conseguiu ultrapassar o meio-campo, enquanto o time santista buscava resolver rapidamente cada jogada, sem deixar o rival respirar.
Domínio desde o primeiro tempo
O placar começou a ser construído com naturalidade. Neymar abriu o marcador e transformou a superioridade em vantagem, dando tranquilidade ao time. Pouco depois, Lucas Cal, contra, acabou ampliando, premiando a pressão constante exercida pelo Santos.
Além de Neymar, outros nomes ganharam destaque na atuação coletiva. Igor Vinícius e Guilherme foram fundamentais pelos lados do campo, dando profundidade, intensidade e sustentação ao jogo ofensivo desde os primeiros minutos.
A intensidade não caiu na segunda etapa. O Santos seguiu organizado, sem se acomodar com o resultado, mantendo a posse de bola e controlando os ritmos da partida, demonstrando maturidade em um momento decisivo da temporada.
Vitória que muda o clima
O terceiro gol coroou a atuação segura do Peixe. João Schmidt marcou após assistência de Neymar em cobrança de escanteio, reforçando o papel do camisa 10 como líder e protagonista dentro de campo nesta reta final.
O resultado por 3 a 0 não foi apenas importante na tabela do Brasileirão Betano, mas também simbólico. O Santos mostrou força mental, organização e poder de decisão em um jogo que poderia aumentar ainda mais a pressão pela permanência.
Com Neymar à frente, o Peixe ganha confiança, cresce no momento certo e mostra que está disposto a lutar até o fim para evitar a queda. A atuação deixa uma mensagem clara: o Santos segue vivo, competitivo e embalado quando mais precisa.