Início complicado e chance desperdiçada

O duelo começou marcado por intensidade e muitas faltas em Caxias do Sul pelo Campeonato Brasileiro. Aos 10 minutos, Bruno Henrique, meia do Internacional recebeu a bola na intermediária e arriscou de fora da área, mas o chute passou por cima do travessão.

Bruno Henrique, jogador do Internacional desperdiçou uma chance importante de gol sobre o Juventude em Caxias do Sul.
© Getty ImagesBruno Henrique, jogador do Internacional desperdiçou uma chance importante de gol sobre o Juventude em Caxias do Sul.

A tentativa poderia ter ampliado a vantagem do Inter em um momento crucial do jogo, mas acabou reforçando uma sequência de oportunidades perdidas do jogador.

O jogo era de muita disputa física, com o Juventude marcando forte e dificultando a criação ofensiva do Colorado. Até então, ambas as equipes tinham registrado apenas uma finalização cada, refletindo um início truncado e de poucas chances claras.

Substituição e impacto no jogo

No início do segundo tempo, percebendo a pouca assertividade do camisa 8, o técnico do Inter optou por substituí-lo por Tabata. Apesar de sua importância no meio-campo, o jogador não conseguiu repetir a influência ofensiva que se esperava dele.

A vitória sobre o Juventude garante pontos importantes na tabela do Brasileirão, mas reforça a necessidade de Bruno Henrique melhorar a finalização para aumentar sua contribuição ofensiva, especialmente em partidas fora de casa, onde cada chance desperdiçada pode ser decisiva.

Bruno Henrique, jogador do Internacional durante partida contra o Atletico Nacional no estadio Beira-Rio pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Maxi Franzoi/AGIF

Embora seja peça importante no time, o desempenho do meia-campista em 2025 evidencia a necessidade de aprimorar a efetividade em finalizações. Melhor aproveitamento das oportunidades poderia transformar jogos equilibrados em vitórias mais tranquilas para o Internacional.

Histórico de Bruno Henrique em 2025

Em 2025, Bruno Henrique disputou 36 jogos, mas seus números mostram que a produção ofensiva direta é baixa: apenas 2 gols e 2 assistências, média de um gol e uma assistência a cada 18 partidas. Com 33 finalizações e apenas 12 no alvo, a taxa de conversão de chutes em gol é de 6%, enquanto a efetividade de finalizações é de 36,4%.

Esses números indicam que lances como o chute desperdiçado contra o Juventude não são casos isolados, mas parte de um padrão de baixa efetividade ofensiva até aqui na temporada. Mesmo com liberdade para avançar, BH tem enfrentado dificuldades para transformar oportunidades em gols.