Tiago Leifert faz análise sobre planejamento e envolve o Botafogo

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Thiago Almada, em ação pelo Botafogo – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago RibeiroThiago Almada, em ação pelo Botafogo – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Durante uma transmissão ao vivo no canal “TiaGOL”, Tiago Leifert trouxe o Botafogo como ponto de uma análise sobre planejamento e uso de recursos no futebol brasileiro.

O jornalista usou a passagem de Thiago Almada pelo clube carioca para contrastar dois modelos distintos de gestão: o de clubes que gastam alto sem retorno esportivo, como o Cruzeiro, e o de times mais organizados financeiramente, como o Fortaleza.

Ao elogiar a forma como o Fortaleza alcançou grandes resultados com orçamento enxuto, Leifert declarou: “O Fortaleza faz muito mais com o preço de um Thiago Almada”, referindo-se ao argentino que foi destaque no Botafogo em 2024, campeão brasileiro e da Libertadores antes de ser emprestado ao Lyon.

Tiago fala sobre modelo de investimento

A comparação serve de alerta para clubes como o Cruzeiro, que, na visão de Leifert, seguem um modelo de investimento desproporcional aos resultados.
“Não adianta você pagar 2 milhões de reais no cara e dar 200 mil de comissão para o empresário dele todo mês”, criticou.

O jornalista acabou apontando que muitos clubes seguem gastando alto sem planejamento, o que compromete suas finanças a longo prazo. Leifert ainda fez paralelos com grandes franquias esportivas.

Tiago Leifert em análise. Foto: Reprodução/ YouTube

Em exemplo, o Phoenix Suns (NBA) e o PSG, que, apesar dos investimentos milionários, não conseguem entregar o sucesso esperado — assim como acontece com parte dos clubes no futebol brasileiro.

Fortaleza e Botafogo: dois caminhos diferentes

O jornalista destacou que o sucesso do Botafogo com Thiago Almada foi fruto de uma oportunidade pontual bem aproveitada, enquanto o Fortaleza vem colhendo frutos de uma gestão sólida e contínua.

Em 2024, o clube cearense chegou ao 4º lugar do Brasileirão, mesmo com orçamento muito inferior ao de rivais diretos. No fim da análise, Leifert reforçou que dinheiro é importante no futebol, mas não pode substituir planejamento e inteligência na montagem do elenco.