Botafogo foi derrotado em dois jogos pelo Racing
Após ser vice-campeão da Recopa Sul-Americana, com duas derrotas para o Racing, da Argentina, o elenco do Botafogo aproveita o período para realizar uma nova “pré-temporada”, já que o Glorioso só estreia no dia 29 de março, diante do Palmeiras, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, competição da qual é o atual campeão.
Além da Recopa, o Fogão também fracassou na Supercopa do Brasil, ao perder o título para o Flamengo, e no Campeonato Carioca, onde terminou na modesta nona colocação. Para a torcida, o principal culpado é o proprietário da SAF do clube, John Textor, que passou mais de dois meses sem contratar um novo técnico.
Textor se pronunciou sobre as manifestações de parte da torcida alvinegra. Durante a apresentação do técnico Renato Paiva, o empresário demonstrou surpresa com as ofensas que recebeu após a derrota para o Racing. Ele classificou os insultos como lamentáveis e também criticou a tentativa de seguranças e policiais de impedir um protesto no estádio Nilton Santos.
Textor não gostou da atitude da segurança em rasgar os cartazes
Na segunda etapa do confronto decisivo da Recopa Sul-Americana, um grupo de torcedores do Botafogo exibiu faixas direcionadas à diretoria, com críticas ao planejamento do clube e à demora na escolha de um novo treinador. Policiais e seguranças intervieram para impedir o protesto, rasgando os cartazes e gerando atrito com os torcedores.
John Textor afirmou que não aprovou essa abordagem. “Eu não tinha conhecimento desses protestos. Não vi as faixas. Vou conversar com nossa equipe de segurança para garantir que manifestações como essa não sejam reprimidas fisicamente”, comentou.
O empresário destacou que, apesar da perda de três títulos e do longo período sem treinador após a saída de Artur Jorge, considera injustificáveis os insultos recebidos. “Estou bastante surpreso com algumas reações, porque são ataques pessoais. Acho realmente lamentável que eu esteja sendo alvo de mensagens de ódio, mas isso não me afeta”, declarou.
Americano quer transformar a cultura do Botafogo
Ele reforçou seu compromisso em transformar a cultura do Botafogo e lembrou as recentes conquistas do clube, mencionando que a maior parte dos alvinegros apoia o projeto em andamento.
“Sempre haverá uma pequena parcela que age de forma agressiva. Se eu tivesse chegado aqui em 2021 e oferecido um projeto no qual o time terminaria em 11º no primeiro ano e garantiríamos quatro títulos em 15 anos, muitos torcedores fariam de tudo para que eu assumisse o clube”, finalizou.