É hora de ligar o sinal de alerta?
Em partida válida pela nona rodada do Campeonato Carioca, o Botafogo acabou sofrendo uma derrota para o Madureira por 2 a 0 no último domingo (9). Com o resultado, a equipe ocupa a quinta colocação, fora da zona classificatória para as semifinais.

Diante do resultado abaixo conquistado em campo, o técnico interino Alvinegro, Carlos Leiria, chamou a responsabilidade após a derrota. O treinador se vê como o responsável sobre o momento ruim da equipe e justificou a escolha do time reserva em campo.
“Planejamos bastante essa pré-temporada. Começamos a treinar no dia 14 (de janeiro), outros no dia 2 de janeiro. Nós criamos um plano para treinar os nossos jogadores. Em um primeiro momento aumentamos a minutagem deles para em um segundo momento que eles tenham semanas inteiras, por isso que alguns não jogaram hoje”.
Justificou as escolhas em campo
“Temos que procurar entregar resultados, mas cuidar da saúde física dos jogadores. Agora abrimos um período bom para treinar com os jogadores que jogaram contra o Nova Iguaçu para pensar contra o Flamengo. É conseguir gerar tempo para que a gente possa treinar, sempre buscando desempenho e resultado“, completou.
O treinador destacou que as suas escolhas acabaram comprometendo o resultado e, por conta disso, entende que é sua responsabilidade. “Eu, enquanto técnico do Botafogo, até não contratarem ninguém eu sou técnico, sou responsável dessa equipe e assumo a responsabilidade em termos de desempenho e rendimento, mas baseado em tudo que expliquei antes”.
O que acabou dando errado?
O treinador ainda justificou a estratégia buscando levar perigo ao adversário, mas que acabou não saindo com o esperado em campo. “O Madureira é uma equipe que sofre poucos gols, tem uma das melhores defesas da competição. Procuramos criar contextos para usar as costas do Marcelo e do Wagninho”.
“A ideia era usar aquele espaço com o Patrick de Paula, o Newton fazendo uma saída com três e dificultar os saltos do Wallace, na tentativa de gerar uma vantagem por fora com o Mateo e o Lobato. Era uma das situações que criamos para atacar. Jogadas de fundo, é um time que defende bem essas jogadas. Por isso, buscamos passe para trás para pegar a defesa no contrapé. Em contrapartida, apostamos bastante na relação de 1 para 1 que o Yarlen tem, ou até mesmo ataque à primeira trave”, explicou.