Ídolo na história
O ex-goleiro Manga, Haílton Corrêa de Arruda, morreu na manhã desta terça-feira (8), aos 88 anos, no Rio de Janeiro. O profissional marcou história no Botafogo e no Internacional. O ex-atleta estava internado no Hospital Rio Barra e lutava contra um câncer de próstata.

Manga fez história quando defendeu a equipe Alvinegra entre os anos de 1959 e 1968 e fez parte dos dois times mais relembrados nos capítulos vitoriosos da história alvinegra: os bicampeões cariocas de 1961 e 1962; e de 1967 e 1968.
O arqueiro ainda foi titular da Seleção Brasileira na Copa de 1966, onde ficou conhecido como um dos maiores nomes da posição no futebol mundial. Pernambucano, Manga iniciou a carreira no Sport.
Conheça o ídolo de uma torcida
Além de ter uma atuação marcantes por Nacional, do Uruguai, e Internacional, clubes pelos quais também se tornou ídolo. Pelo clube gaúcho, foram quatro temporadas, com a conquista do bicampeonato Brasileiro, em 1975 e 1976, além de um tricampeonato estadual (1974, 1975 e 1976).
Conforme informações do portal GE, o presidente do Botafogo, João Paulo de Magalhães Lins, ofereceu o salão nobre de General Severiano para ocorrer o velório do ídolo do Glorioso.
Última homenagem
“Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações”, revelou o presidente. Além do Botafogo, o Internacional também se posicionou sobre a morte do ídolo.
“Ídolo inesquecível, Manga foi peça fundamental na história colorada, conquistando dois Campeonatos Brasileiros (1975 e 1976) e três Campeonatos Gaúchos (1974, 1975 e 1976). Sua atuação na final do Brasileiro de 1975, jogando com dois dedos quebrados, simboliza a coragem e a entrega que o tornaram um dos maiores goleiros da nossa história”, escreveu o Colorado.
Com homenagens à Manga, o Botafogo pega o Carabobo (VEN) nesta terça (08), às 19h, no Estádio do Nilton Santos, em jogo válido pela segunda rodada da Copa Libertadores.