O Botafogo volta a campo nesta quinta-feira (21) para encarar a LDU, em Quito, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores da América da temporada de 2025.

Apesar da vitória por 1 a 0 no Nilton Santos no jogo anterior, a atuação do time deixou a desejar — algo que o lateral e agora também zagueiro Marçal reconhece sem rodeios.
“Em termos técnicos, impossível fazermos uma partida pior do que a de ida. Foi um jogo ruim. Conseguimos um gol importante e saímos com a vantagem, mas precisamos recuperar nosso nível e estar mentalmente preparados, porque vai ser muito difícil”, disse o jogador ao site Jogada10.
Segundo Marçal, o elenco alvinegro se dedicou durante um mês à preparação específica para enfrentar as dificuldades da altitude de Quito. Além de trabalhos técnicos e táticos, até suplementos especiais entraram na rotina. “O doutor Dutra nos forneceu algumas vitaminas para ajudar nesse aspecto. Mas o foco maior é entender o adversário e superá-lo”, explicou.
Aos 36 anos, o experiente jogador tem atuado improvisado como zagueiro pela direita, função na qual se diz à vontade. “Feliz de estar ali. Eles (zagueiros) sabem que terão problemas quando voltarem (risos). Mas adoro eles, são jogadores maravilhosos. O Bastos, por exemplo, voltou nesta semana e é muito importante para o plantel”, comentou, em tom descontraído.
Marçal também deixou em aberto a possibilidade de voltar à lateral, dependendo da estratégia de Artur Jorge. “Nosso treinador é inteligente. A gente já treinou essa composição também. Vamos ver o que ele vai decidir.”
Fantasma da altitude ainda assombra o Botafogo
O Botafogo joga por um empate em Quito para garantir vaga nas quartas de final e manter vivo o sonho da Libertadores. Entretanto, o Fogão terá que lidar com um desafio extra: a altitude de Quito, que chega a 2.850 metros.
O retrospecto recente não anima tanto, já que, nos últimos seis compromissos em locais acima do nível do mar, foram quatro derrotas e dois empates para os cariocas.