Botafogo fez história, mas deixou traumas 

O Botafogo finalizou a temporada 2024 como um dos melhores anos da história do clube, já que conquistou o título inédito da Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro. O Alvinegro ainda vinha apresentando um dos melhores desempenho do futebol nacional.  

Scarpa ainda sente derrota  na final da Libertadores – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFScarpa ainda sente derrota na final da Libertadores – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Entretanto, uma dessas conquistas acabou deixando uma marca negativa em um rival. Isso porque, durante entrevista ao TNT Sports, Gustavo Scarpa contou que o time vinha buscando esse título desde o início da temporada.  

“Foi tenso. Eu lembro assim, quando eu cheguei no Galo, em janeiro, em fevereiro eu já estava com um pouco mais de liberdade e era uma conversa que eu tinha quase sempre com o Paulinho, com os meninos que ficam mais perto ali no vestiário”.  

Derrota ainda dói 

“Desde o começo do ano a gente falava ‘a gente vai ser campeão da Libertadores’. Enfim, foi uma conversa que a gente tinha semanalmente. E foi chegando, a gente foi passando de fase e tal, e todo mundo muito feliz com tudo aquilo. E foi algo tão real, estava tão perto de acontecer”, completou.  

Gustavo Scarpa ainda sente derrota na Libertadores – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Scarpa ainda destacou que o Galo fez boas partidas no último ano, mas no confronto decisivo não conseguiu manter o mesmo ritmo. Além, disso, apontou que cometeu diversos erros que deixaram a equipe em uma situação complicada.  

Desabafou após perder o título 

“Só que assim, o legal do futebol, uma das coisas legais do futebol é que é resolvido em detalhes em poucos segundos. E a gente vacilou na hora que não poderia vacilar. Contra o River Plate a gente fez excelentes partidas, porém na hora que realmente precisou, que era a hora de consagrar a equipe, de conquistar o título, a gente não soube o que fazer”.  

“Enfim, erramos de diversas formas, todo mundo. E sem dúvida nenhuma foram férias melancólicas. Foi difícil de curtir a família, porque a cabeça não parava. Eu ia deitar para dormir, fechava o olho e já vinha o jogo da final. E ainda terminar lutando para não ser rebaixado”, complicou.