Davide Ancelotti no Botafogo
Apresentado oficialmente nessa segunda-feira (14), Davide Ancelotti iniciou sua trajetória como treinador principal no comando do Botafogo. Em sua primeira entrevista, surpreendeu ao se comunicar em português e comentou a transição após anos trabalhando ao lado do pai, Carlo Ancelotti.

Questionado sobre uma possível presença na comissão técnica da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 2026, o italiano foi direto: o foco agora está totalmente no Botafogo, e qualquer decisão nesse sentido será tratada apenas mais adiante.
“Eu sou o treinador do Botafogo, minha concentração e entrega são para o clube. Estou comprometido 100% com o Botafogo, não estou pensando outra coisa. Agora eu só vou estar feliz de ser o treinador do Botafogo, depois na Copa do Mundo ano que vem a gente pensa na seleção”, disse Davide.
Opinião de Ancelotti
Davide Ancelotti também falou da reação do pai na sua ida para o Botafogo e sobre o ‘peso’ de ser filho do treinador da Seleção Brasileira: “Tenho muito orgulho de ser filho do Carlo Ancelotti, mas a minha trajetória começa, sei que tenho que trabalhar duro, demonstrar.”
“Estou aqui hoje pelo meu trabalho e tenho que demonstrar com resultados. Minha trajetória começa hoje, vou passo a passo, com calma, mas muita ambição”, completou o novo treinador do Glorioso, em entrevista na sua apresentação.
“Falando com meu pai ele está muito feliz de eu estar aqui como filho, também estou muito feliz de estar aqui no Rio, ele também pensa que para começar minha trajetória não tem um lugar melhor, um clube melhor“, concluiu o técnico.
Gramado sintético
Davide Ancelotti também falou do gramado sintético do Estádio Nilton Santos e deixou claro sua opinião sobre: “O gramado sintético tem que ser uma vantagem, temos que jogar um futebol com poucas pausas, vertical, acelerado, e fazer o nosso treino no dia a dia com mais ritmo, menos tempo de trabalho e maior ritmo, e jogar assim, em casa podemos ter isso como vantagem, essa intensidade e ritmo altos”.
Sem experiência prévia em jogos na altitude, o técnico italiano admitiu que o cenário representa um desafio: “Libertadores fica longe ainda, por enquanto não é uma prioridade, a viagem muito longa também vai ser difícil e certamente um novo desafio para mim, mas os profissionais do clube vão me ajudar, já têm mais experiência nisso e vão me guiar”.