O Botafogo resolveu um dos seus maiores problemas fora de campo e afastou, de vez, o risco de transfer ban. O clube chegou a um acordo com o Atlanta United e evitou a punição que poderia impedir o registro de novos atletas nas próximas janelas.

A dívida era referente à contratação de Thiago Almada, em 2024. O caso foi parar na Corte Arbitral do Esporte, que deu ganho de causa ao clube norte-americano, estipulando o pagamento de US$ 21 milhões até dezembro de 2025.
Com o acordo firmado entre as partes, o Botafogo conseguiu estender o prazo de pagamento por mais alguns meses. Isso foi suficiente para afastar qualquer sanção imediata da FIFA, garantindo tranquilidade administrativa ao clube.
Acordo evita punição e muda o cenário do Glorioso
O imbróglio judicial vinha sendo tratado internamente como um risco real, especialmente pelo impacto direto no planejamento esportivo. Um transfer ban, neste momento, travaria contratações e renovações em um elenco que passa por ajustes visando a próxima temporada.
A solução encontrada foi vista como estratégica. Ao ganhar fôlego no fluxo de pagamento, o Botafogo protege sua capacidade de atuação no mercado e evita um desgaste institucional maior, tanto no Brasil quanto no exterior.
Nos bastidores, o entendimento é de que o acordo também preserva a imagem do clube em negociações futuras, algo considerado fundamental após a transformação em SAF e a exposição internacional recente.
Almada já seguiu carreira na Europa
Dentro de campo, o capítulo Botafogo já está encerrado para Thiago Almada. Após conquistar o Brasileirão Betano e a Libertadores com a camisa alvinegra, o argentino passou pelo Lyon antes de ser negociado em definitivo com o Atlético de Madrid, onde atua atualmente.
A venda do jogador, inclusive, ajudou o clube a reorganizar parte de suas finanças. Ainda assim, o passivo com o Atlanta seguia como uma ameaça concreta até o desfecho positivo desta semana.
Com o caso Almada resolvido, o Botafogo ganha estabilidade fora de campo e pode focar totalmente no planejamento esportivo, sem o fantasma de punições travando o futuro.