Contratação de expectativa e realidade dura
O Botafogo vive um momento de calma, mas também de cobrança interna sobre alguns nomes do elenco — e Artur é um deles. Contratado com grande expectativa para ocupar o espaço deixado pela venda de Luiz Henrique para o Zenit-RUS, o atacante ainda não conseguiu corresponder como o clube imaginava.
A aposta era de impacto imediato, protagonismo e poder de decisão, mas o rendimento ficou abaixo do projetado em 2025. Apesar das dificuldades, o clube entende que o jogador tem qualidade e potencial para crescer.
A frustração com o início apagado não mudou a visão interna sobre seu talento e características. Textor acredita que o jogador poderá ter rodagem e oportunidade para demonstrar serviço na próxima temporada e ele pode finalmente mostrar ao que veio.
Mercado não anima e venda não é prioridade
Fontes internas do Botafogo indicam que a diretoria não fecha portas para uma eventual negociação, porém há um consenso: hoje, vender Artur seria assumir prejuízo. O atacante está desvalorizado no mercado e não despertou propostas que agradassem o clube.
Por isso, mesmo com sondagens e conversas informais, a tendência é clara — não há movimentação para vender agora. A SAF acredita que o ativo ainda pode render esportiva e financeiramente. Com isso, ele terá as oportunidades para a próxima temporada.
Projeto 2026: confiança e reviravolta
O foco do Botafogo é recuperar o atleta e fazer dele um destaque em 2026. A ideia é dar sequência, ajustar aspectos físicos e táticos e permitir que Arthur amadureça dentro do modelo do clube. A diretoria vê margem para evolução e acredita que, com confiança e uma pré-temporada completa, ele pode entregar aquilo que fez o clube apostar alto em sua contratação.
A expectativa é de paciência, apoio e construção. A palavra-chave na sala da SAF é uma só: valorização. Até o momento, o jogador também não recebeu propostas oficiais para se mudar e seus empresários gostariam de uma permanência no futebol brasileiro.