Mudança de ideias
O Botafogo de John Textor tem sido uma verdadeira caixinha de surpresas a cada temporada. No fim do ano passado, o banco de reservas era composto por jogadores mais experientes, como Tiquinho Soares, Júnior Santos, Tchê Tchê, Danilo Barbosa, entre outros.

Já em 2025, além de contratar um novo técnico para substituir o interino Carlos Leiria, o clube adotou um novo formato: apostar em jovens da base para compor o banco de reservas.
Saídas não foram supridas
No final do ano, o clube perdeu 13 jogadores, e muitas dessas saídas ainda não foram repostas com novas contratações. A base do time era formada por Luiz Henrique e Thiago Almada, ambos negociados com o futebol europeu. Além disso, o elenco contava com a boa fase de Igor Jesus, que foi convocado por Dorival Júnior para a seleção brasileira.
No banco de reservas, Tiquinho Soares e Júnior Santos eram atacantes que entravam em praticamente todos os jogos. No entanto, Tiquinho foi vendido ao Santos, e Júnior Santos se transferiu para o Atlético-MG, sem que houvesse reposição para ambos. Até o momento, apenas o atacante Artur foi contratado para substituir Luiz Henrique, mas ele ainda não engrenou na temporada.
Os jovens passaram a ser utilizados mais por necessidade do que por opção. No entanto, como diz o ditado, “a base salva”. Rafael Lobato, Kayke e Patrick de Paula vêm sendo fundamentais para o técnico Carlos Leiria, com exceção da final da Supercopa Rei contra o Flamengo.
Novos reforços
O Botafogo perdeu 13 jogadores na última janela de transferências, mas conseguiu trazer apenas seis reforços até o momento. John Textor pretende contratar pelo menos mais dois jogadores e segue ativo no mercado para fechar novas negociações.
Os últimos contratados foram o atacante Rwan Cruz, ex-Santos, que estava no Ludogorets; o zagueiro Jair, que estava no Santos; e o defensor David Ricardo, que atuava pelo Ceará.
Agora, o Botafogo busca mais dois atacantes de lado de campo para repor o elenco após as saídas de jogadores que atuavam nessas posições.