Eliminação do Carioca escancara demora no BFR para definir novo técnico
Cláudio Caçapa ainda permanece como técnico interino do Botafogo após a eliminação precoce no Campeonato Carioca. Para o jogo de volta da Recopa Sul-Americana diante do Racing, na quinta-feira (27), mais uma vez o time não terá o substituto de Artur Jorge, que deixou a equipe há mais de 50 dias.
Desde então, o Botafogo foi comandado no Campeonato Carioca por Carlos Leiria, técnico do Sub-20, e Caçapa. Fora de campo, John Textor, sócio majoritário da SAF alvinegra, tentou, sem sucesso, acordo com vários treinadores, tais como Tata Martino, Rafa Benítez, André Jardine, Roberto Mancini e Tite.
Nesta terça-feira (25), reportagem do colega Diogo Dantas, do jornal O Globo, informou que mais dois técnicos foram vetados pela SAF Botafogo. Agora o empecilho foi que os pretendentes não têm licença para comandar uma equipe na Copa Libertadores.
Jovem português agradou na entrevista, mas sem licença para dirigir na Libertadores
Além de Vasco Mattos, mais dois jovens promissores estiveram na mira do Fogão e foram bem avaliados por John Textor na rodada de entrevistas, informa Dantas. Um deles foi Luis Castro, português que trabalha no USL Dunkerque, clube da segunda divisão da França.
“Não seria possível registrá-lo como treinador no Brasil. Segundo a nova regra, as licenças provisórias que poderiam resolver o problema não são mais permitidas”, conta Dantas sobre o jovem treinador de 44 anos.
Quais as exigências para obter licença para a Libertadores?
A exigência é que os treinadores trabalhem por, pelo menos, três anos para que possam obter a permissão para comandar uma equipe na Libertadores. Outra alternativa é que os profissionais obtenham a licença Pro da UEFA.
“Os técnicos jovens de ligas importantes que o Botafogo procurou só tinham a licença A”, encerrou o repórter do O Globo. Não foi revelado a identidade do outro técnico estrangeiro que teria agradado à alta cúpula de Textor na roda de entrevistas.