Investimento alto, retorno tímido

O Atlético-MG foi agressivo no mercado em 2025, trazendo nada menos que 18 reforços para a temporada. No entanto, o balanço final mostra um aproveitamento abaixo do esperado: apenas quatro desses contratados terminaram o ano entre os titulares do técnico Jorge Sampaoli.

Rony tem mo futuro incerto no Galo
© Joisel Amaral/AGIFRony tem mo futuro incerto no Galo

Os “sobreviventes” no onze inicial foram os zagueiros Vitor Hugo e Ruan Tressoldi, e os atacantes Dudu e Rony. Vale lembrar que Sampaoli chegou com a janela fechada e teve que trabalhar com o elenco montado pela gestão anterior e pelo técnico Cuca.

O fator lesão e o custo milionário

Dois nomes de peso tiveram suas trajetórias prejudicadas pelo Departamento Médico. O caso mais emblemático é o de Júnior Santos. Contratação mais cara da história do clube (mais de R$ 40 milhões), o atacante sofreu com lesões graves e pouco entregou. Cuello foi outro que passou longo período no estaleiro.

Quem perdeu espaço

A lista de quem chegou e foi para o banco é extensa. O lateral Natanael, titular absoluto com Cuca no início do ano, perdeu prestígio com a troca de comando.

Outros nomes como Gabriel Menino, Patrick, Alexsander e Reinier não conseguiram se firmar. Alexsander foi quem mais flertou com a titularidade, mas Sampaoli optou por terminar o ano com Igor Gomes e Alan Franco no meio.

Além disso, dois reforços já nem estão mais no elenco: Robert (emprestado ao Atlético-GO) e Bruno Fuchs (vendido ao Palmeiras). Agora, a expectativa é pela janela de 2026, a primeira onde Sampaoli poderá escolher suas próprias peças.

O status dos 18 reforços:

  • Titulares (4): Vitor Hugo, Ruan Tressoldi, Dudu e Rony.
  • Lesionados (2): Júnior Santos e Cuello.
  • Reservas/Oscilaram (10): Natanael, Gabriel Menino, Patrick, João Marcelo, Caio Paulista, Ivan Román, Isaac, Biel, Alexsander e Reinier.
  • Saíram (2): Robert e Bruno Fuchs.