Novo patrocinador vira dor de cabeça no Atlético-MG
O que deveria ser uma boa notícia virou motivo de crise nos bastidores. O Atlético-MG anunciou nesta sexta-feira (11) um novo patrocínio com a ALE Combustíveis, mas a forma como a marca foi inserida no uniforme desagradou a torcida, que não perdoou nas redes sociais.

O logotipo, posicionado entre o escudo e a fornecedora Adidas, foi classificado por muitos como um “excesso visual” que compromete o tradicionalismo da camisa alvinegra. O acordo, válido até dezembro de 2026, estreia neste sábado (12), quando o Galo enfrenta o Bahia às 21h, na Arena Fonte Nova, pela 13ª rodada do Brasileirão Betano.
Embora o contrato preveja uma receita de cerca de R$ 4 milhões por ano, a repercussão entre os torcedores foi majoritariamente negativa — tanto pela estética quanto pela utilidade do valor arrecadado, especialmente diante da atual situação financeira do clube.
Revolta a torcida nas vésperas de jogo decisivo
“A camisa virou um outdoor ambulante”, criticou um torcedor no X (antigo Twitter). A indignação se agravou com os relatos recentes de salários atrasados no elenco.
O atacante Hulk confirmou o problema em entrevista recente: “Desde que cheguei, em 2021, nunca vivemos isso. Ontem tivemos reunião com o CEO. Explicaram algumas situações e temos esperança de que volte a normalizar”, revelou o camisa 7.
Provável Atlético-MG contra o Bahia
A tensão fora de campo aumenta a importância da partida contra o Bahia. Recuperado de lesão, Cuello volta a ser opção para Cuca, que também terá o reforço de Guilherme Arana, otimista com o segundo semestre.
No entanto, o time terá desfalques importantes: Everson e Rony estão suspensos. A provável escalação do Atlético-MG conta com: Gabriel Delfim; Natanael, Lyanco, Alonso e Arana; Alan Franco, Rubens, Gabriel Menino e Scarpa; Dudu e Hulk.