Emoção de ser atleticano

A história do Atlético Mineiro é feita de emoção e paixão que atravessam gerações. Em cada época, o clube viveu momentos de glória, dor e recomeço. A Massa Atleticana aprendeu a transformar as dificuldades em força, apoiando o time nas fases mais duras e comemorando cada título com a mesma intensidade de sempre.

Galo em 2021. Foto: Fernando Moreno/AGIF
© Fernando MorenoGalo em 2021. Foto: Fernando Moreno/AGIF

Mais do que um clube, o Galo representa resistência e fé. Entre lágrimas e alegrias, nasceu uma identidade marcada pela garra e pela devoção. O amor pelo Atlético vai além das conquistas, é acreditar mesmo quando tudo parece perdido. Essa paixão faz cada vitória ser mais doce e cada derrota, uma lição para continuar lutando.

A Paixão e a Espera da Massa Atleticana

Durante décadas, o jejum do Campeonato Brasileiro foi o maior motivo de sofrimento. Desde o título de 1971 até o reencontro com a glória em 2021, o Galo passou por campanhas frustrantes e perdas dolorosas. Essa longa espera, porém, fortaleceu a identidade do clube e eternizou o grito de “Eu Acredito”, expressão máxima da fé atleticana.

Torcida do Galo. Foto: Fernando Moreno/AGIF

O ponto mais alto dessa trajetória aconteceu em 2021, com o histórico Triplete: Brasileirão, Copa do Brasil e Campeonato Mineiro. Liderado por Hulk, o time comandou o país e encerrou um jejum de 50 anos no campeonato nacional. A emoção que tomou conta da torcida foi o reflexo de décadas de esperança e amor incondicional.

Glórias Continentais e Conquistas Inesquecíveis

A virada de chave veio em 2013, quando o Atlético conquistou a Copa Libertadores pela primeira vez. A defesa milagrosa de Victor contra o Tijuana, o gol decisivo de Leonardo Silva e a consagração nos pênaltis sobre o Olimpia formaram uma das campanhas mais emocionantes da história do futebol brasileiro. Foi o momento em que o sonho virou realidade e a mística do “Galo Doido” ganhou vida.

Em 2014, a alegria se repetiu com a Copa do Brasil conquistada sobre o Cruzeiro. Vencer o maior rival em uma final nacional teve um sabor especial, marcando um período de domínio e afirmação. A conquista representou mais do que um título, foi a consolidação de uma era vencedora e a confirmação de que o Galo havia renascido.

Mas a história do Atlético também é feita de dor e lágrimas. A queda para a Série B em 2005, as derrotas dolorosas em finais da Libertadores e da Copa do Brasil de 2025 são lembranças que ainda doem no coração atleticano. Mesmo assim, a torcida jamais abandonou o time.