Noite de contrastes na Bolívia

O Atlético-MG viveu uma noite de contrastes na Bolívia: abriu 2 a 0 com autoridade, teve duas assistências de Scarpa, jogou boa parte do duelo com um a mais e ainda viu o Bolívar perder um pênalti.

MG – BELO HORIZONTE – 14/09/2025 – BRASILEIRO A 2025, ATLETICO-MG X SANTOS – Gustavo Scarpa jogador do Atletico-MG durante partida contra o Santos no estadio Arena MRV pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Gilson Lobo/AGIF
© Gilson LoboMG – BELO HORIZONTE – 14/09/2025 – BRASILEIRO A 2025, ATLETICO-MG X SANTOS – Gustavo Scarpa jogador do Atletico-MG durante partida contra o Santos no estadio Arena MRV pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Mesmo assim, o Galo, que viu Hulk sendo barrado, cedeu o empate em 2 a 2 e deixou escapar uma vitória que parecia certa. A partida aconteceu nesta quarta-feira (17), no Estádio Hernando Siles, em La Paz, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana.

Com o resultado, o time mineiro retorna ao Brasil pressionado: precisa de uma vitória no confronto de volta para avançar à semifinal da Copa Sul-Americana de 2025.

Atlético largou na frente

O Atlético largou na frente, controlou o jogo e parecia caminhar para um triunfo histórico fora de casa. Mas o Bolívar, mesmo em desvantagem numérica, reagiu com coragem, arrancando o empate nos minutos finais e fazendo a torcida local explodir.

O pênalti desperdiçado pelos bolivianos ainda deu um tom de drama a um duelo já recheado de emoção. Para os analistas, o grande destaque foi Gustavo Scarpa, maestro do time mineiro.

Alexsander, jogador do Atlético Mineiro

Com duas assistências precisas, ele reafirmou sua importância na engrenagem de Jorge Sampaoli. Mas a oscilação defensiva e a queda de intensidade na etapa final levantaram questionamentos sobre a capacidade do Galo de manter o equilíbrio nos 90 minutos.

O cenário agora é claro

Em Belo Horizonte, diante da massa atleticana, o Atlético terá de mostrar sua força na Arena MRV. A missão é simples no papel, vencer para classificar. Mas a pressão aumenta, e cada detalhe pode ser decisivo para manter vivo o sonho continental.