Polêmicas atingiram o Atlético
O Atlético Mineiro já teve o fim da sua temporada decretado logo após o Campeonato Brasileiro. A equipe de Sampaoli deixou a desejar nas competições, e decepcionou a sua torcida.
Já é a segunda temporada consecutiva em que o Galo fica no ‘quase’. Os jogadores lamentaram muito o vice na Copa Sul-americana, e querem voltar ainda mais fortes em 2026.
Entretanto, uma situação interessante envolvendo Gabriel Barbosa, camisa 9 do Cruzeiro, chamou a atenção no Atlético-MG. Isso porque o atacante fez críticas ao gramado da Arena MRV.
Fortes críticas
Em entrevista ao PodPah, o atacante do Cruzeiro teceu fortes críticas ao gramado sintético utilizado pelo Atlético e outras equipes como o Palmeiras, e a fala está repercutindo.
“Sintético não existe. Em todas as principais ligas do mundo não pode, mas no Brasil pode. Tá todo mundo errado? É perigoso. Falam que não machuca, mas fica dois dias depois dentro do gelo.Pra mim é complicado, porque machuquei o tornozelo no campo natural, mas era ruim. Não estamos brigando pro campo ser só natural. É ele ser natural e bom. Como Itaquera. Eu não gosto de sintético, acho horrível. Por que os maiores times do mundo não jogam no sintético se é tão bom assim? É uma parada bizarra.“, disse.
Qual a polêmica dos sintéticos?
É de conhecimento geral que os gramados sintéticos têm sido alvos de fortes polêmicas nesta última temporada, e foi um assunto bastante comentado entre clubes e jogadores.
A polêmica se dá por conta da segurança dos jogadores, que alegam que há um maior risco, porém, não há registros científicos comprovados que o gramado deste tipo provoca mais lesões, como informou a presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
“Foi falado (no Conselho Técnico) da CBF sobre gramados sintéticos. O Dr. (Jorge) Pagura fez uma bela apresentação. Era um estudo que a CBF fez sobre as diferenças de um gramado para o outro. Concluindo: não existe nenhuma comprovação de que gramado sintético causa qualquer dano ao atleta. Não houve votação se fica ou sai o gramado sintético (no Campeonato Brasileiro). Houve um compromisso do Conselho Nacional de Clubes em seguir aprofundando esse assunto para chegarmos a uma conclusão na qual todos os times sejam atendidos”, afirmou em março.