Atlético Mineiro enfrenta o Ceará na Arena Castelão
O Atlético Mineiro enfrenta o Ceará neste domingo (1º), às 18h30, na Arena Castelão, em Fortaleza. A partida, válida pela 11ª rodada do Brasileirão Betano, é essencial para o Galo espantar a má fase e se aproximar do G-6 da competição nacional.

O Galo entrou na rodada como o décimo colocado do Brasileirão Betano, com 14 pontos, e busca a vitória para afastar a má impressão deixada no meio de semana, quando apenas empatou com o Cienciano, do Peru, pela Copa Sul-Americana, e terminou atrás dos peruanos na fase de grupos.
Os resultados recentes refletem a má fase do Galo na temporada. Após um bom desempenho durante o Campeonato Mineiro, a equipe parece ter perdido o rumo e não consegue repetir as boas atuações que vinha apresentando. O técnico Cuca demonstrou descontentamento com o atual momento e admitiu que ainda não encontrou a formação ideal.
Cuca admite dificuldades por não ter um time-base ainda
“O treinador realmente desfruta do trabalho quando consegue achar o time certo. Quando ele tem o sistema e a equipe encaixados, aí sim é prazeroso. Dá para colocar alguns toques, jogadas ensaiadas, mudanças táticas. Durante o Mineiro conseguimos isso. Mas, recentemente, o time vem entrando completamente desencontrado”, disse o técnico.
Cuca revelou estar enfrentando dificuldades com a situação e reconheceu que ainda não tem um time-base. Segundo ele, continuará promovendo mudanças até alcançar um bom rendimento que permita dar continuidade.
“Hoje não temos uma equipe titular definida, o grupo é esse. É a realidade atual. E estou lutando para encontrar a formação ideal. E como se faz isso? Testando, mudando. Quando uma formação der uma boa resposta, vamos mantê-la, independentemente de quem estiver em campo. Será dessa forma”, desabafou Cuca.
Treinador reconheceu que mudança de esquema foi ruim
No empate com o Cienciano, Cuca reconheceu que o rendimento do Atlético Mineiro caiu muito no segundo tempo e admitiu que a alteração no esquema tático acabou prejudicando ainda mais a equipe.
“Saímos do 4-4-2 para o 4-3-3 e aí desandou de vez, a situação piorou bastante. As substituições não surtiram o efeito esperado, na verdade, acabaram prejudicando. A equipe foi ficando cada vez mais bagunçada e terminou o jogo desorganizada. Fracassamos num momento em que isso não podia acontecer”, finalizou.