Negociação criativa
O Atlético Mineiro está determinado a manter o zagueiro Vitor Hugo no elenco para a temporada de 2026. Com o empréstimo do jogador se encerrando, a diretoria alvinegra adotou uma estratégia criativa para convencer o Bahia, clube detentor dos direitos do atleta, a liberá-lo: a proposta de troca de jogadores.

Essa modalidade de negociação é vista como um caminho para diminuir o custo financeiro da transação, que seria alto caso o Galo optasse pela compra integral. Ao envolver atletas que não estão nos planos de Jorge Sampaoli ou que têm alto salário, o clube busca liberar espaço na folha e, ao mesmo tempo, satisfazer a demanda do Bahia por reforços.
Nomes na mesa
Embora os nomes dos jogadores oferecidos ao Bahia não tenham sido revelados, é certo que a lista inclui atletas que se enquadram no perfil de saída do Galo para 2026. A diretoria tem como prioridade negociar jogadores com custo-benefício insatisfatório ou que não possuem mais espaço no esquema tático do treinador argentino.
A inclusão de jogadores na negociação é uma tática que busca uma situação em que todos ganham: o Atlético-MG garante a permanência de um zagueiro que se adaptou ao clube (Vitor Hugo) e o Bahia reforça seu elenco com nomes de Série A, sem que o Galo precise desembolsar uma alta quantia em dinheiro vivo.
Prioridade para a defesa
A insistência na permanência de Vitor Hugo reforça o diagnóstico da comissão técnica: a defesa é o setor que mais precisa de estabilidade para 2026. Com a provável saída de Junior Alonso e a necessidade de corrigir a fragilidade defensiva do returno do Brasileirão, manter Vitor Hugo – que já conhece o ambiente e o estilo de Sampaoli – é um passo fundamental.
A concretização desta troca seria um movimento de mercado inteligente, alinhando a necessidade técnica de manter o zagueiro com a urgência financeira de enxugar o elenco e realocar recursos para contratações pontuais de grande impacto.