80 dias de resiliência
O apito final da goleada de 5 a 0 sobre o Vasco marcou mais do que o fim da temporada para o Atlético-MG; marcou a vitória pessoal de Tomás Cuello. O atacante voltou aos gramados após 80 dias de um tratamento intensivo e celebrou o fim de um calvário que começou em 17 de setembro.

Naquele dia, contra o Bolívar, Cuello sofreu uma fratura na fíbula e o rompimento dos ligamentos do tornozelo esquerdo. A gravidade da lesão e a necessidade de cirurgia colocaram sua temporada em risco, mas a dedicação nos bastidores permitiu o retorno na última rodada.
“Foram dois meses difíceis, meu tornozelo virou para o outro lado, complicado. Foi período de muita resiliência, passei por momentos difíceis, achei que não ia conseguir. […] Tenho que agradecer ao DM, que me deu suporte desde o primeiro dia.”
(Tomás Cuello, atacante do Atlético)
O sonho da final e a volta por cima
Cuello revelou que trabalhou com uma meta fixa na cabeça: jogar a final da Copa Sul-Americana, no dia 22 de novembro. No entanto, o protocolo médico exigiu cautela.
“Quando o Atlético foi para a final, eu queria jogar, estava na minha cabeça, mas os médicos falaram que precisaria de mais algumas semanas. Eu respeitei os processos.”
(Tomás Cuello)
Liberado para a transição física na última semana, ele foi relacionado por Sampaoli e entrou no segundo tempo contra o Vasco, sendo ovacionado pela Arena MRV e quase marcando um gol de cabeça. Agora, “feliz e muito motivado”, o argentino projeta um 2026 de protagonismo desde a pré-temporada.