A CBF segue na busca por um novo treinador para a Seleção Brasileira e o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, está determinado a fechar com um técnico estrangeiro e a prioridade é por um técnico que tenha um trabalho inquestionável na Europa. Os nomes mais cotados são os de Carlo Ancelotti, que seria o sonho da Confederação, porém é pouco provável a chegada do italiano para comandar a equipe canarinho; José Mourinho; Jorge Jesus e Luis Enrique, que é considerado como a opção mais provável no momento.
Apesar disso, no Brasil um gringo tem feito sucesso, e conquistado títulos. Abel Ferreira já começou a temporada 2023 conquistando a Supercopa do Brasil, com o Palmeiras, superando o Flamengo. Porém apesar das diversas taças conquistadas pelo português, e ser indicado pela torcida e por especialistas, o temperamento de Abel não tem agradado, e segundo informações veiculadas pela imprensa, seria o motivo pelo qual o técnico está fora do radar da CBF, ao menos momentaneamente.
Enérgico e competitivo, Abel acumula cartões e expulsões, até aqui foram 41 cartões amarelos e seis expulsões. O treinador admitiu que precisa melhorar seu comportamento, porém frisou que seu temperamento tem sido mais valorizado que suas conquistas. “Sim, tenho de melhorar o meu comportamento na área técnica, mas tenho que demonstrar com exemplos. No mesmo dia que eu fui expulso outros treinadores foram. Viram alguém dizer alguma coisa? Vocês podem escolher o que querem. Eu tenho coisas boas e negativas como todos nós. Ninguém é perfeito. Deus não agradou a todos, muito menos eu. Picharam os muros (os torcedores), mas hoje chegaram a mais um recorde. Número de gols, de pontos, equipe que menos derrotas teve fora, mais gols fez na Libertadores, mais vitórias fez na Libertadores... Viram alguém valorizar isso?”.
“ Querem ver meus defeitos, tenho alguns. Na área técnica é o que for preciso para ganhar. Sou competitivo de natureza. Uns gostam da minha forma de ser, outros não. Não estou aqui para agradar ninguém, estou aqui para ganhar. Não vim para o Brasil para fazer amigos. Quando estou a competir é para ganhar. Essa é a minha forma de esporte. Eu aqui sou um boneco, mostro o que eu quero. O que realmente me interessa é o que os meus jogadores e minha família pensam... “ declarou Abel.
