A Copa do Mundo de 2002 foi emblemática para todo brasileiro. Devido ao fuso horário, porque os jogos foram realizados na Coreia do Sul e no Japão, o Brasil inteiro acordava de madrugada para assistir a Seleção Jogar. Dribles de Ronaldinho, passes de Rivaldo e gols de Ronaldo. Quem esteve diante da televisão na campanha do Penta não deve esquecer cada detalhe.
Se para quem viu de longe já é emocionante, imaginando quem teve o privilégio de estar no gramado. É assim que o ex-ponta-esquerda Denílson expressa em cada relato da época. O camisa 17 do Penta conversou com o comunicador Fred, no podcast “Fala, Brasólio”. Durante a entrevista, o antigo jogador da Seleção Brasileira contou que atualmente consegue valorizar mais o lance contra a Turquia. Segundo ele, teve a sua assinatura.
"A minha jogada foi p*. Eu achei que tivesse recebido a bola muito mais longe do gol, eu fico revendo (a jogada) e cada vez eu estou mais perto do gol. Eu estou dentro da área quando vou para o escanteio. É uma jogada do c*. Ontem caiu a minha ficha de que Deus foi generoso comigo, eu sempre me destaquei pelo meu drible, eu não poderia ficar marcado se não fosse por uma jogada assim", exalta Denílson.
No momento em que fala do drible, que enfileirou a defesa da Turquia e segurou a posse de bola, o atacante traz outros relatos. Segundo ele, além do lance ter um objetivo, que era atrasar o jogo devido ao placar positivo, outros atletas o agradeceram pela estratégia. Após duelo complicado na fase de grupos, o capitão Cafu contou, segundo Denílson, que o jogo estava cansativo.
“Eu sou um cara que estou marcado em uma Copa do Mundo por causa de um lance individual. Foi (produtivo). Estávamos levando uma pressão naquele jogo, semifinal, tinha uma rivalidade do primeiro jogo (na fase de grupos) que a gente vira (para 2 a 1), os caras estavam mordidos. Se você perguntar para os caras do meio-campo para trás eles vão falar 'respirei, porque estava f*. O Cafu já me falou isso, Edmílson. A gente tirou uma onda, mas respiramos”, revela Denílson.
