São Paulo mira atacante, mas desiste após pedida milionária
O São Paulo até sondou a situação de Pedro Rocha, artilheiro da Série B pelo Remo, mas não avançou na negociação. A pedida de R$ 2 milhões para a liberação imediata foi considerada alta pela diretoria, que preferiu recuar e seguir analisando outras opções no mercado.
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O atacante, de 31 anos, vive grande fase na temporada, com 14 gols em 33 partidas. Com 10 deles na Série B, ele é o goleador da competição e peça-chave do Remo, que ocupa a sexta colocação e briga pelo acesso. A boa fase valorizou seu passe e dificultou qualquer saída.
Livre no mercado no início do ano, Pedro Rocha acertou com o clube paraense até o fim de 2025. O jogador foi revelado pelo Grêmio e acumula passagens por Spartak Moscou, Flamengo, Athletico-PR, Fortaleza e Criciúma. No Remo, reencontrou a melhor versão de sua carreira.
Clube precisa de um 9
A necessidade de um centroavante se tornou prioridade no Morumbi depois da grave lesão de André Silva. O atacante ficará fora por meses e deixou Hernán Crespo com menos alternativas no setor ofensivo. O São Paulo já avalia nomes nacionais e estrangeiros para suprir a ausência.
Pedro Rocha jogador do Remo comemora seu gol durante partida contra o Volta Redonda no estadio Mangueirao pelo campeonato Brasileiro B 2025. Foto: Fernando Torres/AGIF
Outro alvo que saiu da lista foi Marcelo Ryan. O ex-Bahia chegou a ser analisado, mas a diretoria tricolor desistiu de avançar pela contratação. A ideia é encontrar um perfil que possa chegar em condições imediatas de disputar posição e aumentar a competitividade no ataque.
Não dá para investir
Internamente, a avaliação é de que não vale investir alto em jogadores com contrato próximo do fim. Por isso, a pedida de R$ 2 milhões do Remo foi vista como fora de realidade para um atleta que poderia estar livre já em janeiro, ao fim da Série B.
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Com pouco tempo até a reta final da temporada, o São Paulo intensifica contatos e monitora alternativas no Brasil e no exterior. O clube não descarta buscar um nome de impacto, mas mantém cautela para não comprometer o planejamento financeiro em 2026.
