A fase de Jonathan Calleri no São Paulo tem sido de tirar o sono do torcedor. Ídolo da torcida tricolor, o atacante argentino volta a campo nesta quarta-feira (16), diante do Botafogo, às 18h30 (de Brasília), no Morumbi, com a missão de encerrar uma sequência de azar que o acompanha neste início de temporada.
Apesar da maré negativa, Calleri ainda ostenta números respeitáveis: é o maior garçom do time em 2025, com quatro assistências, e o jogador com mais participações diretas em gols (7). Todos esses números, no entanto, foram conquistados ainda durante o Campeonato Paulista, torneio em que o São Paulo não foi além das quartas de final.
Competições em 2025 aumentam chances de Calleri
Com a chegada da Copa Libertadores e do Brasileirão Betano, aumentaram as expectativas sobre Calleri — e os tropeços também. Na estreia do Campeonato Brasileiro, diante do Sport, o Tricolor teve a chance de abrir o placar logo aos 3 minutos de jogo, com um pênalti sofrido por Luciano.
Calleri pegou a bola e foi para a cobrança, mas mandou por cima do gol, desperdiçando a melhor chance da partida do Tricolor, que terminou empatada em 0 a 0.
Na Libertadores, contra o Talleres, na Argentina, Calleri chegou a balançar as redes após cruzamento de Oscar Romero, mas o gol foi anulado pelo VAR, que flagrou impedimento no lance anterior. Novo balde de água fria para o centroavante.
SP – BELO HORIZONTE – 06/04/2025 – BRASILEIRO A 2025, ATLETICO-MG X SAO PAULO – Calleri jogador do Sao Paulo lamenta expulsao durante partida contra o Atletico-MG no estadio Mineirao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Gilson Lobo/AGIF
De volta ao Brasileirão, no confronto diante do Atlético-MG, no Mineirão, Calleri começou no banco e entrou no segundo tempo. Mal teve tempo para mudar o jogo: em apenas 13 minutos em campo, foi expulso após acertar o rosto de um adversário em disputa de bola, em lance revisado pelo árbitro de vídeo.
Cumpriu suspensão automática e voltou a campo pela Libertadores, dessa vez no Morumbi, diante do Alianza Lima, do Peru. Em uma partida que parecia tranquila, o São Paulo deixou o rival empatar após abrir 2 a 0 no placar.
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Já nos acréscimos do segundo tempo, Calleri teve a chance da redenção: dominou dentro da área e finalizou forte. A bola passou pelo goleiro, mas explodiu no travessão, em mais um lance que simboliza a má fase vivida pelo camisa 9. O próprio atacante reconheceu o momento difícil após o empate em casa: “A bola não está entrando. Tenho que continuar trabalhando.”
Agora, diante do Botafogo, Calleri ganha uma nova oportunidade para virar a página e, quem sabe, voltar a escutar das arquibancadas do Morumbi o grito que parece ter perdido força nos últimos jogos:
“Toca no Calleri que é gol!”
