Conselho liga o sinal de alerta financeiro
O São Paulo acionou um mecanismo de governança para monitorar de perto as finanças e dar suporte à gestão na reta final do ano. O grupo concluiu que o clube precisa gerar cerca de R$ 55 milhões em vendas até 31 de dezembro para evitar fechar 2025 no vermelho.
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Mesmo com a chegada da SAF e expectativa de novos aportes, o caixa ainda sofre com resquícios financeiros das últimas temporadas — e o desafio imediato exige movimentação no mercado.
A diretriz interna é clara: vender atletas ainda em 2025 para blindar o orçamento e não iniciar 2026 pressionado. Com isso, o Conselho cobra R$ 55 milhões e joias podem ser vendidas.
Nestor e Galoppo já estão de saída
Para cumprir parte da meta, o São Paulo conta com duas negociações encaminhadas. Rodrigo Nestor será vendido ao Bahia, enquanto Giuliano Galoppo seguirá para o River Plate. Essas transferências aliviam parte do compromisso financeiro, mas não resolvem o cenário completo.
Internamente, a análise é de que mais uma venda será inevitável, caso o clube não consiga receitas extras com performance e premiações até o fim do ano. O meio-campista do São Paulo deve ser vendido ao clube baiano por um valor total de 3,8 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$ 23,7 milhões na cotação atual.
SP – SAO PAULO – 05/10/2025 – BRASILEIRO A 2025, SAO PAULO X PALMEIRAS – Pablo Maia jogador do Sao Paulo durante partida contra o Palmeiras no estadio Morumbi pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Base entra na mira e dois nomes ganham força
Com Nestor e Galoppo deixando o elenco, a expectativa é que uma terceira negociação envolva um jovem da base. Dois nomes aparecem como favoritos nos bastidores: Pablo Maia e Rodriguinho.
Ambos têm bom mercado no exterior, idade valorizada e capacidade de gerar o dinheiro necessário para cumprir o plano financeiro — o que coloca uma possível saída como cenário real na virada da temporada.
Enquanto a SAF estrutura seu pacote financeiro, o São Paulo ainda vive a última etapa do modelo associativo e precisa equilibrar as contas para iniciar 2026 com saúde e competitividade.
