Sampaoli é o Plano A do Santos após demissão de Cleber Xavier
A derrota histórica por 6 a 0 para o Vasco, que culminou na demissão de Cleber Xavier, abriu um novo capítulo na busca do Santos por um comandante capaz de recolocar o clube nos trilhos.
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Embora Matheus Bachi assuma interinamente o time contra o Bahia, pelo Brasileirão Série A, o presidente Marcelo Teixeira já tem um nome favorito para a sequência da temporada: Jorge Sampaoli.
Livre no mercado desde que deixou o Rennes (FRA) no início do ano, o técnico argentino confirmou, em entrevista ao jornalista César Luis Merlo, que está disposto a retornar à Vila Belmiro. Mas, ao mesmo tempo, deixou claro que só aceitará o desafio mediante a reforços.
Sampaoli quer saída de fisio que ajudou Neymar a retornar aos gramados
Nos bastidores, porém, a exigência de Sampaoli vai além da contratação para o elenco. Segundo o Bolavip Brasil, o treinador também solicitou mudanças no departamento de futebol — incluindo a saída de Luiz Alberto Rosan, fisioterapeuta que goza de grande prestígio entre jogadores e é considerado homem de confiança do staff de Neymar.
Rosan tem uma longa ligação com o Peixe e, curiosamente, foi desligado em fevereiro de 2019, dois meses após Sampaoli assumir o comando. Na época, o argentino indicou um profissional de sua confiança para a função.
Luiz Alberto Rosan deixou o Santos em 2019 após entrada de Sampaoli na época – Foto: Divulgação/Santos FC
O fisioterapeuta retornaria à Vila Belmiro apenas no ano passado e atualmente é uma figura considerada importante internamente. A postura de Sampaoli provoca desconforto na cúpula santista, que reconhece a necessidade de reforços, mas vê com receio a possibilidade de promover mudanças profundas na estrutura do departamento médico.
Santos não garante que pode investir em reforços de peso para Sampaoli
Apesar disso, o Peixe já aceitou os vencimentos pedidos pelo técnico – o verdadeiro impasse passa agora pela viabilidade de atender, ainda que parcialmente, as exigências técnicas e administrativas.
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A avaliação interna é de que o Santos só deve avançar no mercado a partir de “oportunidades”, como ocorreu com as situações de Mayke, Igor Vinícius e Willian Arão, todos chegando após rescisão com antigos clubes, justamente para evitar novos impactos financeiros.
