César Sampaio analisa decisões do Santos no clássico
Após a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, no Morumbis, o técnico interino do Santos, César Sampaio, analisou as decisões tomadas durante a partida e lamentou as falhas que, segundo ele, custaram caro ao time, principalmente no primeiro tempo.
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O comandante santista fez as cinco substituições permitidas, colocando em campo JP Chermont, Diego Pituca, Thaciano, Gabriel Veron e Deivid Washington, mas o Peixe não conseguiu buscar o empate.
“Esperamos um pouco mais pelas trocas porque a equipe estava produzindo bem. O desgaste foi aparecendo e aí fizemos as mudanças. Fico feliz com o que fizemos no segundo tempo, mas triste pela desatenção no primeiro”, declarou.
Desatenção além dos clássicos
Sampaio ressaltou que o time demonstrou capacidade de reação na segunda etapa, mas destacou que a desconcentração inicial comprometeu o resultado. “Hoje fomos dispersos. (…)
(…) Essa pausa de atenção nos causou dano e não conseguimos reverter. Não foi o São Paulo que nos dominou. Foram erros nossos.” Questionado sobre a falta de intensidade em clássicos, Sampaio ampliou o olhar e apontou que os erros se repetem também em outros confrontos.
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São Paulo e Santos disputando clássico no Campeonato Brasileiro – Foto: Fabio Giannelli/AGIF
“Não é só em clássicos. Contra o Fluminense, perdemos no fim. Contra o Bahia, cedemos o empate. São momentos de desatenção que se transformam em gols. Precisamos aprender com isso. Se formos errar, que seja de outra forma.”
Reconstrução e compromisso com o Santos
Sampaio também comentou sobre sua função como interino, reafirmando seu compromisso com o clube e reconhecendo o momento delicado que o Santos atravessa.
“Desde que cheguei, estou envolvido nesse processo de reconstrução. Assumi esse papel interinamente e darei o meu melhor enquanto estiver aqui. Se voltar para a função anterior, será com o mesmo orgulho. Tenho um carinho enorme por esse clube.”
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Por fim, o treinador lamentou o resultado, mas reforçou sua confiança no elenco e o desejo de evolução. “Não perdemos para um adversário superior. Perdemos para nós mesmos.”
