“Mudaria toda a dinâmica”; Rueda surpreende e ‘assina embaixo’ em posicionamento de rivais paulistas do Santos em possível mudança no futebol

Para se distanciar mais das chances de rebaixamento no Campeonato Paulista e começar a sonhar com uma classificação para a fase mata-mata da competição, o Santos tem neste domingo (12) o clássico contra o São Paulo, às 19h (horário de Brasília), no Morumbi. Uma vitória é essencial para a equipe comandada por Odair Hellmann ter um pouco mais de tranquilidade no decorrer da competição.

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Para a partida contra o Tricolor Paulista, novamente, vai contar com torcida única. Ou seja, apenas são-paulinos vão comparecer ao estádio, enquanto santistas não poderão apoiar sua equipe em uma partida tão importante. A medida foi determinada pelo Ministério Público após uma briga generalizada entre torcedores do Corinthians e Palmeiras, em um Derby em 2016, onde uma pessoa acabou falecendo. Hoje, os clássicos entre Guarani e Ponte Preta, que têmuma rivalidade muita acalorada, também passaram a ter torcida única em Campinas.

O presidente do Santos, Andrés Rueda, se mostrou contra essa medida. O dirigente foi questionado por um dos conselheiros na reunião extraordinária do Comitê de Gestão, no último dia 6: “Eu acho que a torcida única devia acabar, agora de uma maneira responsável. Se os torcedores entenderem que todos fazem parte do espetáculo e se comportarem. Torcida única não tem sentido. Porém, cada vez que acontece algum problema no estádio, a coisa se distancia mais”, disse.

Foto: Gil Gomes/AGIF – Torcida do Santos não vai comparecer ao Morumbi para o clássico contra o São Paulo

O debate sobre torcida única em estádios voltou a ser debatido após o clássico do Peixe contra o Palmeiras, que aconteceu no próprio estádio do São Paulo porque o Allianz Parque não estava disponível para realização da partida. Tanto o Tricolor quanto o Verdão publicaram em suas redes sociais mensagem dizendo que o clássico foi respeitoso na arquibancada e que não houve prejuízos significativos.