Palmeiras tentou acelerar, mas faltou precisão
O Palmeiras entrou em campo nesta noite, no Allianz Parque, para enfrentar o Fluminense pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, precisando vencer para seguir na briga pela liderança. O time de Abel Ferreira começou a partida pressionando, mas novamente esbarrou em dificuldades ofensivas que se repetem há semanas e a torcida não perdoou.
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Aos 6 minutos do primeiro tempo, quem chegou com perigo foi o Fluminense. Kevin Serna recebeu dentro da área e finalizou para fora, assustando o goleiro Carlos Miguel. A resposta do Verdão veio rapidamente: aos 8 minutos, após escanteio, o Palmeiras puxou contra-ataque veloz. Vitor Roque recebeu na direita, invadiu a grande área e bateu firme, mas a defesa tricolor conseguiu afastar.
Com o passar dos minutos, o Palmeiras voltou a apostar repetidamente em cruzamentos para a área, a principal crítica da torcida ao modelo ofensivo recente. A previsibilidade ofensiva irritou os alviverdes presentes no estádio e nas redes sociais.
“O Palmeiras voltou com aquele futebol à base dos chutões que o Rogério Ceni citou!” reclamou um torcedor no X (antigo Twitter). Outro foi ainda mais duro: “É muito fácil jogar contra o Palmeiras. É só encher a área e esperar o cruzamento. O time SÓ FAZ ISSO.”
Torcida perde a paciência com desempenho do time
As críticas não pararam por aí. Um comentário viralizou ao comparar o desempenho da equipe na temporada:
“O Palmeiras de 2025 é o pior vice da história do Brasileirão e o pior vice da história da Libertadores.”
Outro palmeirense expressou sua frustração com humor ácido: “Torcedor do Palmeiras deveria ganhar insalubridade. Ninguém merece passar por isso.”
Além das críticas, pesa o contexto: o time vem de duas derrotas e um empate no Brasileirão. Para voltar à liderança, o Palmeiras precisa vencer e torcer por tropeço do Flamengo diante do Red Bull Bragantino. No entanto, o desempenho ofensivo inicial deixou clara a impaciência da torcida e a necessidade de mudança imediata na estratégia.
Abel sente a pressão, mas mantém proposta
Mesmo com vaias e críticas nas redes, Abel Ferreira manteve o modelo de transição e cruzamentos longos. Internamente, o entendimento é de que o time está em queda física e tenta simplificar a fase ofensiva, algo que não tem surtido efeito nas últimas partidas.
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A insistência no mesmo estilo tornou o Palmeiras previsível e facilitou o trabalho da defesa tricolor, que apenas afastava os cruzamentos e tentava sair em velocidade. A torcida, já tensionada pela queda de rendimento, pede alternativas imediatas.
